Eleições 2022

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Política

Aridelmo é cotado para ser secretário da Fazenda do ES, caso Manato vença no 2º turno

O ex-candidato ao governo do Estado pelo Novo também será o responsável por coordenar a transição de governo se o candidato do PL sair vitorioso do pleito de 30 de outubro

Tiago Alencar

Redação Folha Vitória
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Foto: Vitor Machado/Divulgação
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Caso seja eleito o governador do Estado no segundo turno das eleições, marcado para o dia 30 deste mês, o ex-deputado federal Carlos Manato (PL), que disputa o cargo com Renato Casagrande (PSB), candidato à reeleição, já tem definido quem será o seu secretário de Estado da Fazenda. 

O nome cotado por Manato para assumir a pasta, em um hipotético governo sob sua gestão, é Aridelmo Teixeira (Novo), ex-candidato ao Palácio Anchieta, que saiu do primeiro turno com 15.786 votos, sendo o quinto colocado entre os postulantes ao cargo de chefe do Executivo estadual. 

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Ambos confirmaram o acordo à reportagem do Folha Vitória, na tarde desta segunda-feira (10).

Logo após confirmar a informação por meio de um áudio enviado pelo WhatsApp, Manato fez um post compartilhado com Aridelmo em suas redes sociais, em que diz que "não existe governo sem parcerias, sem pessoas que sejam especialistas em áreas de extrema importância como economia e gestão financeira da máquina pública".

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"Com a gestão competente de Aridelmo alinhada ao trabalho do Ministro da Economia Paulo Guedes, juntos eles vão tornar o nosso estado competitivo e menos desigual, nos possibilitando sonhar com um futuro melhor para o Espírito Santo", diz trecho da publicação.

"Ariguedes"

Em conversa com a reportagem, Aridelmo disse que o acerto com Manato foi feito ainda na segunda-feira (03) após o primeiro turno das eleições. 

"Nós conversamos na segunda-feira. Ele (Manato) me ligou no domingo, quando saiu o resultado das eleições; me chamou para apoiá-lo. Marcamos uma reunião, para incorporar alguns pontos do meu programa de governo ao dele. Foi aí que, primeiro, veio o convite para coordenar a transição da equipe técnica de seu governo; em seguida, fui convidado para assumir a Secretaria de Estado da Fazenda", afirmou.

Ainda segundo Aridelmo, na mesma semana em que foi convidado para participar de um possível governo de Manato em duas frentes, os dois políticos foram a Brasília, na última sexta-feira (07), para encontrar o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

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O ex-candidato afirmou que ele e Manato, embora tenham ido juntos ao encontro, cumpriram agendas separadas com Bolsonaro e Guedes. 

"O Manato fez uma agenda com Bolsonaro, enquanto eu tive um conversa com o Paulo Guedes, momento em que apresentei a ele demandas relacionadas ao Espírito Santo, entre elas a duplicação da BR-101 e da BR-262, entre outras", contou.

Depois de cumprirem suas respectivas agendas, Manato e Aridelmo voltaram a se reunir, ainda na sexta-feira, com Bolsonaro e Guedes, momento em que, durante um instantes de descontração e troca de elogios entre os políticos, teria surgido o termo "Ariguedes", uma junção do nome do ex-candidato ao governo do Estado com o do ministro.

"O Paulo Guedes conhece o meu irmão, eles já trabalharam juntos. Ele disse que eu era o secretário da Fazenda que o Manato precisava. Aí, surgiu a brincadeira de me chamar de 'Ariguedes'", ressaltou.

Controvérsias

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Caso venha ocupar o cargo de secretário estadual, em uma possível vitória de Manato para governador do Estado, Aridelmo viverá sua segunda experiência à frente de uma pasta da Fazenda. 

É que ele já foi secretário da Fazenda municipal, quando exerceu o cargo pela Prefeitura de Vitória, de 2021 ao início deste ano. À época, Aridelmo se viu envolto em uma controvérsia, quando fez a reforma da Previdência do município descontando a alíquota dos aposentados que recebiam abaixo do teto do INSS, o que gerou uma série de protestos.

Questionado se adotaria a mesma postura à frente da Fazenda estadual, Aridelmo minimizou. "Olha, esse tema controverso da Prefeitura de Vitória foi uma reforma da Previdência que correspondeu a uma lei federal, o que já foi até feito no Estado. Esse tema já está superado", resumiu.



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