Romário: 'Sabia que seria muito difícil, mas ainda existe esperança'
O candidato do Podemos ao governo do Rio, o senador Romário, disse que já imaginava que seria uma eleição "muito difícil" ao comentar o início da apuração dos votos. O ex-jogador oscilou entre segundo e terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto durante a campanha, mas com a abertura das urnas está na quarta posição, atrás de Wilson Witzel (PSC), Eduardo Paes (DEM) e Tarcísio Motta (PSOL).
Na pesquisa Datafolha de sábado, ele tinha 17% das intenções de voto, contra 27% de Paes, 17% de Witzel, 13% de Indio da Costa (PSD) e 12% de Tarcísio. Com 7,99% das urnas apuradas, às 18h20, Witzel estava com 42,50%; Paes, com 18,91%; Tarcísio, com 12,27%, e Romário, com 8,51%. Os números são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ao chegar para acompanhar a apuração em seu comitê de campanha, o candidato afirmou: "O resultado está chegando. É muito difícil. Continuo com esperança de que as coisas podem mudar. Quando você entra no jogo, tem que estar consciente de que a probabilidade de ganhar e de perder existe. No meu caso, só vou estar por vencido, e não poderia ser diferente, quando acabar."
Ele não comentou se o apoio nos últimos dois dias do candidato Anthony Garotinho (PRP), que teve a candidatura barrada pelo TSE, foi positivo. "É muito difícil avaliar (se foi bom ou ruim). Foi há dois dias. A gente não tem ainda uma ideia formada em relação a isso", disse.
"Apoio é sempre interessante, principalmente porque alguns desses eleitores têm o pensamento que eu tenho: que é preciso trabalhar pelos que mais necessitam. Meu plano está direcionado para isso. Quero chegar ao 2º turno, quero ser governador, mas se por acaso houver resultado diferente isso, a vida vai seguir. Sempre fui bastante confiante".