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Política

Correção: Paes diz que sempre viu Bolsonaro aberto a críticas e se diz neutro

Estadão Conteudo

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A nota enviada anteriormente não continha a informação que Eduardo Paes se declarou neutro na disputa presidencial. Segue o texto corrigido:

O candidato ao governo do Rio pelo DEM, Eduardo Paes, fez elogios na tarde desta terça-feira, 9, a Jair Bolsonaro (PSL), embora ressaltasse que é neutro na disputa presidencial e que, oficialmente, seu partido ainda não definiu como se posicionará na corrida pelo Planalto. O oponente de Paes, Wilson Witzel (PSC), um candidato até então pouco conhecido no Rio, chegou em primeiro lugar no primeiro turno no Estado depois que declarou apoio ao presidenciável do PSL.

"Acho que essa radicalização que a gente está vendo, inclusive na crítica, é muito ruim. No convívio com Jair Bolsonaro, sempre vi uma pessoa que aceita a crítica, que participa do contraditório, que disputa eleições. Mantenho minha posição de neutralidade, mas sem essa visão radical que tentam impor", afirmou Paes, ao ser perguntado sobre seu posicionamento. Questionado sobre o candidato do PT, Fernando Haddad, Paes limitou-se a dizer que "é um homem de bem".

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Eduardo Paes, no entanto, não se furtou a criticar Witzel. O candidato do PSC disse em evento de campanha que daria voz de prisão ao ex-prefeito se ele "falasse alguma mentira ao vivo" no próximo debate, lembrando que "o crime de injúria está sujeito à prisão em flagrante".

"Governar, num regime democrático, é dialogar, responder, ser cobrado pela imprensa, pelo ministério público", disse Eduardo Paes. "A gente vai para um debate para inquirir e ser inquirido, para perguntar e ser perguntado, para discutir temas importantes para o Estado e para todos. Então, ele vai ter que aprender que, na política, tem que ter respeito ao leitor, à imprensa, ao adversário. Às pessoas que fazem a transparência do regime democrático."

Na mesma declaração, gravada em vídeo, Witzel tinha acusado Paes de produzir fake news (notícias falsas) contra ele e disseminá-las na internet. "É uma calúnia", disse o ex-prefeito. "Mas vou ouvir a calúnia dele, a injúria dele, e não vou dar voz de prisão a ele."

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Eduardo Paes criticou ainda a postura de Witzel de participar de um evento de campanha em que dois candidatos a deputado quebraram uma placa feita em homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada em março. "As pessoas que pleiteiam governar o Estado devem respeitar os direitos, devem ter autoridade moral para que a investigação aconteça. Esse tipo de atitude é inaceitável, tanto por parte dos deputados, como por parte do governador."

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