/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Política

Candidatos do PSL destroem placa com homenagem a Marielle Franco no Rio

Estadão Conteudo

audima
audima
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

O candidato a deputado estadual pelo partido de Jair Bolsonaro (PSL) e ex-candidato a vice-prefeito do Rio, em 2016, na chapa de Flávio Bolsonaro, Rodrigo Amorim postou foto no Facebook após destruir uma homenagem a Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada em 14 de março.

Amorim contou na postagem que, com o candidato a deputado federal Daniel Silveira, do mesmo partido, quebrou ao meio uma placa de nome de rua onde se lia Rua Marielle Franco. Aliados da vereadora assassinada tinham colocado a inscrição em uma das esquinas da Praça Floriano, na Cinelândia, onde fica a sede da Câmara Municipal.

No texto, Amorim afirmou que, em uma suposta "depredação do patrimônio público, (aliados de Marielle) removeram ilegalmente" a placa com o nome original, "colando uma placa fake (falsa) com os dizeres 'Rua Marielle Franco' em cima da placa original".

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

O candidato continua: "cumprindo nosso dever cívico, removemos a depredação e restauramos a placa em homenagem ao grande marechal". E conclui: "Preparem-se, esquerdopatas: no que depender de nós, seus dias estão contados".

Na publicação, Amorim defende a punição a quem houver assassinato Marielle, e reclama que a esquerda se calou diante da morte de outras pessoas e da facada desferida contra Bolsonaro.

"É respeitável que o Jair, meu colega na Câmara, não tenha manifestado pesar quando Marielle morreu, como nós prontamente fizemos quando um criminoso o esfaqueou. Cada um reage como é do seu jeito, e não há nenhum problema nisso", afirmou o deputado federal e candidato a senador Chico Alencar (PSOL). "Mas destruir uma homenagem a uma vereadora assassinada e se gabar disso é barbárie, é inacreditável", continuou.

O deputado estadual Marcelo Freixo, candidato a deputado federal pelo PSOL, afirmou já ter levado o caso à polícia: "Já pedi ao delegado Fábio Cardoso (da Delegacia de Homicídios, que investiga a morte de Marielle) que tome o depoimento desse rapaz. É preciso saber por que ele tem tanto ódio da Marielle", disse Freixo.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.