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Política

Após manobra, deputados aprovam urgência para votar fundo eleitoral

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Brasília, 03 - Após uma manobra regimental, os deputados aprovaram nesta terça-feira, 3, um pedido de urgência para analisar o projeto que cria um fundo público para financiamento de campanha.

Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o mérito do projeto, já aprovado pelo Senado, só será votado nesta quarta. Antes, no entanto, o plenário deve analisar o projeto relatado pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP), que traz outras mudanças na legislação eleitoral.

Para que o fundo possa ser usado já nas eleições do ano que vem, a Câmara tem de aprovar o projeto até sexta-feira. Em seguida, o texto tem de ser sancionado pelo presidente Michel Temer, no máximo, até sábado.

Para conseguir aprovar a urgência, os líderes lançaram mão de uma manobra regimental para que o requerimento pudesse ser aprovado apenas com a maioria simples do plenário - a última vez que isso aconteceu foi em 1999. Foram 248 votos a favor e 184 contra. Esse tipo de quebra de prazo precisa, normalmente, do apoio da maioria absoluta da Casa, ou seja, do voto de no mínimo 257 deputados.

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No fim do dia, parlamentares favoráveis ao fundo enviaram mensagens via WhatsApp aos colegas apelando para que eles votassem a favor "pelo menos da urgência", para que o projeto pudesse ser analisado nesta quarta.

Pela proposta aprovada no Senado, o dinheiro do fundo, cerca de R$ 1,7 bilhão, virá das emendas de bancada e de recursos da compensação fiscal de programas partidários exibidos em cadeia nacional de rádio e TV em anos não eleitorais.

Os líderes dos partidos na Câmara tentaram costurar um acordo garantindo que Temer vetará pontos que desagradaram aos deputados, como o que trata da distribuição dos recursos do fundo entre os partidos e outro que determina que o dinheiro do Fundo Partidário, que já está previsto no Orçamento, somente possa ser usado para financiar campanhas a cargos majoritários (presidente, governador, senador e prefeito).

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Desconfiança. Se os deputados aprovarem o texto do Senado nesta quarta, o projeto vai direto para a sanção presidencial. O projeto relatado por Vicente, no entanto, ainda precisa passar por uma votação no Senado.

Deputados, no entanto, afirmaram que não há certeza que os senadores irão se debruçar sobre o texto elaborado pela Câmara, que estabelece outra mudanças, como um teto para gastos de campanhas e para doações de pessoas físicas.

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