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Política

Terça-feira não foi um 'dia trivial' no Supremo Tribunal Federal, diz Barroso

Na terça, a ministra Cármen Lúcia rebateu as críticas do presidente do Senado, Renan Calheiros, ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara da Justiça Federal de Brasília

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Barroso deu a declaração ao ser questionado sobre a celeridade da votação do tema Foto: Divulgação
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso disse, em entrevista concedida na manhã desta quarta-feira, 26, à Rádio Estadão, que não conseguiu discutir a pauta de votação desta quarta-feira, 26, do STF sobre a desaposentação com a presidente Cármen Lúcia na terça-feira, porque "não foi um dia trivial no Supremo". Barroso deu a declaração ao ser questionado sobre a celeridade da votação do tema, que é bastante esperada.

Na terça, a ministra Cármen Lúcia rebateu as críticas do presidente do Senado, Renan Calheiros, ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara da Justiça Federal de Brasília, que autorizou, na sexta-feira passada, a prisão de quatro policiais legislativos, além de uma operação de busca e apreensão na sede da Polícia Legislativa no Congresso Nacional.

Renan tinha classificado, no dia anterior, a ação da PF como "fascista" e chamado Oliveira de "juizeco". Sobre essa "crise" entre o Legislativo e o Judiciário, Barroso respondeu apenas que "quem fala sobre o Supremo no âmbito institucional é a presidente Cármen Lúcia".

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Em relação ao julgamento da desaposentação, que permite que o aposentado renuncie da aposentadoria para voltar à ativa, contanto que prove que terá uma situação mais favorável e vantajosa com o ato, o ministro Barroso, que é relator do caso, explicou seu voto.

Atualmente, a desaposentação não é prevista em lei e o ministro sugere uma solução intermediária entre o direito irrestrito à troca de aposentadoria e a inadmissibilidade dessa opção, dando prazo de 180 dias para o Congresso legislar sobre o tema. "Não me parece correta a omissão do legislativo sobre esse direito", disse, completando que "o País precisa de responsabilidade fiscal, mas é necessária equilibrá-la com a missão do Estado de ser correto".

No julgamento desta quarta, sete ministros vão proferir seus votos. Até agora, o placar está em dois votos contra a desaposentação, um voto favorável, além do voto intermediário do relator Barroso.

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