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Política

Candidatos mais ricos vencem em SP, MG e SC

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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- Os dois candidatos a prefeito com maior patrimônio na eleição de 2016 movimentaram a maior quantidade de recursos em suas respectivas cidades e venceram as disputas. O terceiro mais rico também ganhou, apesar de ter sido o segundo colocado no ranking das receitas.

O mais rico dos candidatos a prefeito, segundo as declarações oficiais de bens à Justiça Eleitoral, foi Airton Garcia (PSB), de São Carlos, no interior de São Paulo, com patrimônio de R$ 439,7 milhões. Ele arrecadou 38% dos recursos aplicados nas campanhas da cidade, e venceu a eleição com 40% dos votos.

Dos R$ 251 mil que Garcia declarou ter arrecadado, R$ 191 mil (76%) saíram de seu próprio bolso. Segundo ele, o dinheiro foi gasto majoritariamente com impressão em gráficas e com a produção de TV dos programas eleitorais.

"Eu não montei um comitê de campanha e nem contratei nenhum pessoal", disse Garcia, que, diferentemente do que informa o Tribunal Superior Eleitoral, sustenta que sua campanha foi a que menos arrecadou dinheiro na cidade.

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Em Minas Gerais, Vittorio Medioli (PHS) declarou R$ 352,6 milhões de patrimônio e foi eleito prefeito de Betim (MG). Ele arrecadou 68% dos recursos de campanha na cidade e teve 62% dos votos.

'Gestor'

Terceiro prefeito eleito mais rico do País, com patrimônio declarado de R$ 280,5 milhões, o empresário Antídio Lunelli (PMDB) venceu em Jaraguá do Sul, cidade do norte catarinense a 180 quilômetros de Florianópolis, após se candidatar pela primeira vez a um cargo público. Ele foi, no entanto, o segundo no ranking de arrecadação na cidade, com 37%. Teve 45% dos votos.

Assim como o tucano João Doria em São Paulo, Lunelli adotou o discurso de que resolverá os problemas do município catarinense aplicando, à frente da administração pública, sua experiência de gestor. "O povo elegeu um empresário gestor. A população está cansada só de políticos de carreira. Acho que esta é a era dos empresários (na política)", disse o prefeito eleito ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

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Ao citar seu patrimônio, Lunelli afirma que ser um dos prefeitos eleitos mais ricos do Brasil gera uma imagem positiva. "Mostra que eu não tenho nada a esconder e que não dependemos do setor público", disse, se referindo também a seu vice, o empresário Udo Wagner - que já havia exercido um mandato na Assembleia Legislativa de Santa Catarina e declarou bens no valor de R$ 4,8 milhões.

Dono de um grupo com 16 fábricas do setor têxtil, Lunelli usou a propaganda na internet durante a campanha para contar sua história de sucesso na vida privada, ressaltando que começou a trabalhar cedo e veio de uma família "muito simples", assim como Doria fez em seus programas eleitorais.

"A interferência (da experiência) na administração privada vai começar a mudar um pouco as metas da administração pública. Existem os que já estiveram por muitos e muitos anos na política e não fizeram a diferença que deveriam ter feito, chegando ao ponto de quebrar o País", afirmou o prefeito eleito.

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Lunelli venceu com 37.957 votos e superou Ivo Konell (PSB), político tradicional na cidade - já foi prefeito e deputado estadual.

Filiado ao PMDB desde 2011, o prefeito eleito de Jaraguá do Sul defende o governo do presidente Michel Temer. "Espero que ele encaminhe a o Congresso as reformas de que tanto precisamos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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