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Política

Em sabatina, Boulos diz que fará reintegração de posse se houver invasão de terrenos em SP

O psolista foi coordenador-geral do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e liderou invasões realizadas pelo grupo no passado

Estadão Conteúdo

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Foto: Reprodução / Instagram
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O candidato Guilherme Boulos (PSOL) disse nesta quarta-feira, 18, em sabatina realizada pelo Estadão, que fará reintegração de posse se houver invasões de terrenos e imóveis em uma eventual gestão à frente da Prefeitura de São Paulo. O psolista foi coordenador-geral do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e liderou invasões realizadas pelo grupo no passado.

"Primeiro, nós vamos dialogar com os movimentos sociais", disse Boulos. "Agora, havendo uma situação como essa, o prefeito tem coisas que não cabem. Não vou prevaricar. Senão eu sou preso. Pura e simplesmente. Você tem obrigações funcionais. E é disso que se trata. Agora, em qualquer caso, será com diálogo com as pessoas. Não acredito na violência como método para lidar com problema social", continuou.

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O candidato do PSOL aposta que sua administração registrará o menor número de invasões da história de São Paulo porque ele promete fazer o maior programa habitacional da história da cidade. "O movimento de moradia atua, ocupa imóveis abandonados, quando não tem política pública e diálogo com o governo. Aqui eu estou falando de movimento organizado. 

Outra coisa é movimento clandestino na periferia ligado ao crime", afirmou Boulos, acrescentando que este último cresceu nos últimos anos por falta de fiscalização da gestão Ricardo Nunes (MDB).

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O psolista negou ser exagero dizer que ele entregou 15 mil moradias populares como faz sua propaganda eleitoral. Ele reconhece que as casas foram construídas em parceria com o governo federal por meio de editais do Minha Casa, Minha Vida destinados a entidades como movimentos sociais e associações, mas afirma que o MTST, coordenado por ele, buscou o terreno, elaborou o projeto e coordenou a execução da obra.

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"Essas obras foram feitas por gestão direta. Eu acompanhei cada passo, cada laje que era feita, desde a confecção do projeto até a entrega das chaves" argumentou.

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