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Política

Projeto quer reajuste e nova regra para plano de saúde. Veja como fica lei

Proposta por deputado federal, Câmara analisa mudanças do texto que afetam formas e tipos de contrato; PL está em pauta há 17 anos. Entenda tudo sobre o caso

Redação Folha Vitória

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audima
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Foto: Freepik
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O deputado federal Duarte Junior (PSB-MA), que atua como relator do Projeto de Lei (PL) 1.419, de 2006, apresentou seu parecer final sobre o assunto agora, dia 12 de setembro de 2023.

O projeto propõe alterações na regulamentação dos planos de saúde no Brasil, e nele, o deputado destacou que os planos não terão mais autorização para rescindir contratos com seus clientes de forma unilateral.

A única exceção a essa regra será quando o cliente deixar de efetuar pagamentos consecutivos por 60 dias, momento em que o plano de saúde terá o direito de cancelar o contrato.

O relator enfatizou que o texto foi cuidadosamente debatido, passando por todas as comissões da Câmara, além de receber o apoio dos líderes partidários e do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

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Duarte expressou sua esperança em relação à proposta, esperando que ela seja submetida à votação nas próximas semanas, embora ainda não haja uma data definida para essa votação.

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Além disso, o relator sugeriu a criação de um prontuário médico unificado, que será compartilhado entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os hospitais. Essa medida tem como objetivo evitar a repetição de exames e reduzir despesas não essenciais.

REGRAS E MUDANÇAS

No entanto, Igor Rodrigues, sócio da 3R4 Planos de Saúde, expressou preocupações quanto ao projeto. 

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Segundo ele, embora tenha boas intenções, as regras precisam ser mais debatidas. 

O especialista apontou que a adição de mais obrigações às operadoras pode aumentar significativamente os custos dos planos de saúde e até mesmo tornar o setor inviável.

“Estamos vendo que grandes operadoras estão deixando de ofertar produtos ou mesmo vendendo suas operações devido ao aumento nos custos que não conseguem ser repassados a receita. É preciso equilibrar as demandas dos consumidores com a longevidade do setor, para que toda a sociedade saia ganhando", avaliou. 

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A proposta também prevê a ampliação do plano de saúde empresarial de 29 vidas para 99 vidas. 

Para programas que englobem até esse limite, o texto do relator determina que as operadoras devem apresentar uma alíquota que será supervisionada pela Agência Nacional de Saúde (ANS)

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Por outro lado, para planos empresariais de maior porte, as operadoras terão a oportunidade de negociar uma alíquota diretamente com cada empresa de forma individualizada.

Vale ressaltar que a proposta está em discussão na Câmara há 17 anos.

FLUXO MENSTRUAL

Durante a última semana, a influenciadora e chef de cozinha Isabella Scherer compartilhou um vídeo em sua conta do Instagram falando sobre como a menstruação é tratada.

Ela ressaltou o quanto as mulheres ainda têm o ciclo menstrual como algo que não deve ser conversado ou tratado publicamente, na contramão de normalizar o que é uma característica fisiológica da natureza do corpo feminino.

Essa negativa toda em não falar sobre o tema, segundo ela, pode resultar na minimização do desconforto menstrual e, consequentemente, na dificuldade de identificar problemas, como fluxos menstruais intensos, que podem ser indicativos de anormalidades.

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Conforme um estudo apresentado pela empresa química e farmacêutica Bayer à Agência Nacional de Saúde (Anvisa), uma em cada 10 mulheres enfrenta o desafio do Sangramento Uterino Anormal (SUA), e surpreendentemente, 59% delas não estão cientes dessa condição.

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Por isso, é essencial promover a educação menstrual, fornecendo informações confiáveis relacionadas à saúde feminina. A participação de figuras públicas na discussão de tópicos como esse amplifica significativamente essa causa.

No vídeo, Isabella Scherer dialoga com uma ginecologista especialista para entender melhor sobre o tema, destacando que mulheres que necessitam de mais de 16 absorventes por ciclo menstrual devem ficar alertas, pois isso geralmente indica alguma desregulação em seus corpos.

Raíssa Assmann Kist, fundadora e CEO da Herself, enfatiza que desmistificar questões relacionadas a esse assunto é uma grande responsabilidade tanto para empresas quanto para personalidades públicas.

“Falar sobre menstruação é extremamente necessário, ainda mais no cenário atual em que vivemos. Quanto mais informações, dados e pesquisas, mais conscientes as mulheres estarão do próprio ciclo e corpo. Para nós como empresa, também é muito importante abraçar essas causas, para que possamos acolher e apoiar muitas mulheres, podendo evitar diversas situações ou problemas como o do Sangramento Uterino Anormal”, explica.

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A ginecologista Viviane Monteiro aconselha que mulheres com experiências de um fluxo menstrual excessivamente intenso e longo devem procurar ginecologista o mais rápido possível, porque pode se tratar de Menometrorragia ou Menorragia, uma condição que afeta negativamente a qualidade de vida e saúde delas. 

“Muitas consequências e complicações podem surgir de um fluxo menstrual muito intenso e longo, como a anemia, por perda de nutrientes com o sangramento em excesso, desconforto e dor, além de poder ser um alerta para complicações futuras como miomas uterinos, pólipos, distúrbios de coagulação ou problemas hormonais”, alerta.

TRATAMENTO

O único tratamento disponível para SUA no Sistema de Saúde Suplementar é invasivo e trata-se da histerectomia, que consiste na retirada do útero, podendo atingir ovários e trompas, dependendo da gravidade.

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Especialistas de saúde apontam que a escolha do contraceptivo pode ajudar muito e o implante do Dispositivo Intra-Uterino (DIU) hormonal para auxiliar no combate ao sangramento excessivo. 

“O Dispositivo Intrauterino (DIU) é uma opção de tratamento que pode ser eficaz para ajudar a controlar o sangramento excessivo da menstruação, além de não ser tão invasivo como uma cirurgia. O DIU pode reduzir o fluxo em até 98%. Os hormônios presentes no DIU atuam diretamente no útero, afinando o revestimento, que diminui o fluxo e também as cólicas”, destaca Viviane Monteiro.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA: Caso Isabella Scherer: fluxo menstrual intenso é normal? Entenda polêmica

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