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Política

Vitória lança pacote de investimentos de R$ 1 bilhão com novas escolas e postos de saúde

O chamado "Plano Vitória" prevê a geração de 1.340 empregos diretos e 1.990 indiretos por ano até 2024

Marcelo Pereira

Redação Folha Vitória
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Foto: arquivo
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A Prefeitura de Vitória anunciou, em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (14), um pacote de investimentos de R$ 1 bilhão, que será utilizado em diversas áreas da cidade. 

O montante servirá até 2024 para construção de novas escolas, unidades de habitação popular, postos de saúde, além de intervenções de macrodrenagem, mobilidade, infraestrutura e projetos de urbanização.

O chamado "Plano Vitória" prevê, na área da educação, a construção de creches nos bairros Redenção e Tabuazeiro e escolas no Centro e em São Benedito. Na área da saúde, serão construídas novas unidades em Grande Vitória, Santo Antônio e ampliação do posto de saúde em Jardim Camburi.

No setor de habitação, haverá a entrega do residencial para famílias de baixa renda no bairro Consolação. Será um edifício de oito pavimentos que irá acolher 48 famílias em situação de vulnerabilidade. 

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A construção será sustentável, com estrutura de reaproveitamento de água da chuva e energia solar. Um outro residencial, o Santa Cecília, no Centro, na região do Parque Moscoso, passa por obras de reforma com 90% das obras concluídas. Ele será o futuro lar de 35 famílias.

Foto: Lucas Pisa/TV Vitória

O plano também dá continuidade a antigos projetos, como a construção da ciclovia da Avenida Rio Branco, na Praia do Canto, e a nova etapa da urbanização do projeto Orla Noroeste, que incluirá os bairros Resistência, Conquista, Redenção e Nova Palestina. 

No segmento de infraestrutura, a prefeitura irá instalar galerias e reservatórios de macrodrenagem nas regiões do Centro, Praia do Canto, Santa Luzia, Inhanguetá, Estrelinha, Universitário, Grande Vitória e Santo Antônio. A previsão é de que o edital de obras seja publicado ainda neste semestre. 

Reunindo todos os trabalhos e obras a executar, está prevista a geração de 1.340 empregos diretos e 1.990 indiretos, totalizando 3.330 por ano.

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De acordo com o prefeito Lorenzo Pazolini, os recursos próprios são fruto de uma reforma fiscal e também administrativa. Ele destacou que, quando assumiu a gestão, a prefeitura possuía pouco menos de R$ 10 milhões em caixa. Cortou benefícios, reviu contratos e gastos e buscou alternativas para gerar receita. 

"Era um grande desafio. Assumimos a gestão em 1º de janeiro e, a partir daí, nós fomos reorganizando, cortando onde era possível, reduzindo contratos, valores, mas sem deixar de prestar serviço à população. Fizemos uma grande repactuação com os fornecedores, reduzimos também os cargos em comissão em mais de 40%. Isso tudo nos deu essa economia, nos deu essa robustez e essa possibilidade de hoje discutir com a sociedade os investimentos de mais de R$ 1 bilhão", destacou o prefeito.

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