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Política

Com apoio dos parlamentares do ES, Senado rejeita volta das coligações

Coligações em eleições proporcionais estão proibidas desde a promulgação da Emenda Constitucional 97, de 2017, e já não valeram nas eleições de 2020

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução/ Senado Federal
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Na noite dessa quarta-feira (22) o Senado Federal aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma eleitoral, mas rejeitou a volta das coligações proporcionais aprovada pela Câmara dos Deputados.

Foram 70 votos contra 3, na votação em primeiro turno, e 66 a 3 em segundo turno. Os senadores capixabas, Rose de Freitas (MDB), Fabiano Contarato (Rede) e Marcos do Val (Podemos) votaram a favor da proposta final, que rejeitou as coligações. 

Entre os trechos aprovados está um dispositivo para incentivar candidaturas de mulheres e pessoas negras. 

A PEC aprovada também inclui na Constituição a regra de fidelidade partidária. A norma determina a perda do mandato de deputados e vereadores que se desligarem do partido sem justa causa ou aval da legenda.

O texto prevê ainda que as sanções aplicadas pela Justiça Eleitoral para dirigentes de um partido político não são transferidas para dirigentes de outras legendas quando há fusão de siglas. 

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Além das coligações, o Senado também rejeitou duas propostas que constavam do texto da PEC enviado pela Câmara: uma estabelecia que decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre processo eleitoral teriam de ser tomadas, no máximo, um ano antes para valer no pleito seguinte. 

Outra criava a possibilidade de tramitação de projetos de iniciativa popular com no mínimo 100 mil assinaturas. A relatora, porém, considerou esse número muito baixo. Hoje, a Constituição exige pelo menos 1% dois eleitores. Isso equivale a 1,5 milhão de assinaturas. 

Aprovada em agosto pela Câmara dos Deputados, a proposta segue agora para promulgação. O texto precisa ser promulgado até 2 de outubro para que as regras tenham validade nas eleições de 2022. 


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