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Política

Prefeito de Manaus conta que Toffoli lhe disse: "Eu não vou ser ministro do PT"

Estadão Conteudo

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Após assistir à posse do ministro Dias Toffoli na presidência do Supremo Tribunal Federal, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), disse esperar que o magistrado atue para unir a Corte, hoje muito dividida. Virgílio afirmou que Toffoli tem um "perfil conciliador" e lembrou episódios com o magistrado, quando ele era advogado-geral da União do governo Lula.

"Em 2009, Lula indicou Toffoli para ministro do Supremo. Pouco antes de ser sabatinado durante sete horas no Senado, ele me disse: 'Eu não vou ser ministro do PT'", contou Virgílio, que, à época, era líder do PSDB na Casa.

Toffoli foi advogado de Lula em campanhas presidenciais, subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil de 2003 a 2005, assessor da liderança do partido na Câmara de 1995 a 2000 e consultor jurídico da CUT. Há tempos, porém, se afastou do partido. Em 2015, na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele chegou a votar pela abertura da ação de impugnação do mandato de Dilma Rousseff.

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