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Política

Pesquisa mostra que eleitor 'quer jogar' e precisava de informação, diz analista

Estadão Conteudo

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Os dados da pesquisa Ibope divulgados nesta quarta-feira, 5, ajudaram a jogar luz sobre o fato de que o eleitor, atipicamente indeciso mesmo diante da proximidade da eleição, começou a se posicionar sobre quem irá governar o País a partir de 2019. "Precisamos considerar que por mais que em anos anteriores tivéssemos mais eleitores definidos nessa altura, a despeito disso, não dá para dizer que o eleitor não quer jogar. Ele precisava de informação", disse o pesquisador da FGV/SP e analista político da 4E Consultoria Humberto Dantas.

Em pesquisa divulgada nesta quarta, Bolsonaro aparece com 22% das intenções de voto e segue na liderança da corrida presidencial. O candidato Ciro Gomes (PDT) subiu três pontos, de 9% para 12%, e empatou numericamente com Marina Silva (Rede), que manteve o patamar do levantamento anterior, divulgado no dia 20 de agosto. Neste levantamento, Dantas destacou a rápida desaceleração do eleitorado disposto a votar branco e nulo, que caiu de 29% para 21%.

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"Essa queda reflete o trabalho da imprensa para divulgar os candidatos. Isso reflete 15 dias de campanha, por meio de debates e entrevistas. Mas o horário eleitoral ainda está de fora dessa conta. Isso mostra que a campanha faz a diferença", disse Dantas. As entrevistas do Ibope foram feitas entre os dias 1º e 3 deste mês, enquanto o horário eleitoral começou um dia antes, na sexta-feira, dia 31.

Dantas destacou que a próxima pesquisa vai dar importantes pistas sobre uma dúvida grande entre os analistas: o real impacto do horário eleitoral frente às redes sociais. "O eleitor ainda anda de lado. Na próxima pesquisa, se nada acontecer em relação à intensidade da campanha, a gente vai começar a se perguntar se o horário eleitoral impacta ou não. São coisas que as pesquisas e as análises vão ter de mostrar", avaliou.

Sobre o desempenho dos candidatos, Dantas destacou que Marina deverá ter dificuldade nesse novo momento da campanha. "Marina, muito provavelmente, ou estaciona ou terá dificuldade para avançar. A campanha dela tem baixa visibilidade. Agora, Ciro Gomes está se beneficiando, num primeiro momento, dos votos do Lula. Com essa estratégia do PT de ainda não tornar tão claro seu posicionamento, o Ciro talvez esteja surfando nessa onda de uma parcela do vácuo do PT. Claro que há uma tendência do Haddad ocupar esse espaço", disse.

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