/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Política

Facebook derruba páginas de envolvidos no caso do 'Piauigate'

Estadão Conteudo

audima
audima
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

O Facebook derrubou na sexta-feira, 29, de sua plataforma 11 páginas e 42 perfis que teriam ligação com a empresa de marketing digital Follow, investigada pelo Ministério Público por recrutar ativistas digitais para compartilhar notícias e postagens favoráveis a candidaturas petistas. A agência pertence ao deputado Miguel Corrêa Júnior, do PT de Minas Gerais. A página da Follow também foi removida.

Em seu comunicado, o Facebook informou que removeu as páginas e perfis porque a agência estaria recrutando pessoas no Brasil para distribuir conteúdo político que simula ser espontâneo. A rede social afirmou ainda que realizou uma investigação interna e que a rede associada à Follow foi derrubada por violar as políticas de autenticidade da rede social.

O episódio foi revelado há um mês pela influenciadora Paula Holanda, no Twitter. Ela disse que foi contactada pela agência Lajoy para fazer postagens políticas de esquerda, com a promessa de pagamento, mas que a orientação das postagens indicava apoio expresso a candidatos do PT, como a presidente do partido e candidata a deputado federal, Gleisi Hoffmann, e o governador do Piauí, Wellington Dias, que tenta a reeleição.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Ao questionar a orientação da agência, a influenciadora disse que se recusou a publicar e expôs o contato no Twitter. A postagem repercutiu, sendo associada às hashtags #piauigate, #cybermortadelas e #mensalinhodoTwitter.

Miguel Corrêa Junior, por meio de sua assessoria, admitiu que a página da Follow foi derrubada, mas que desconhece as outras páginas e perfis mencionados no comunicado do Facebook.

Ele afirmou ainda que a rede social não apresentou aos administradores razões para a derrubada da página da empresa. E negou que haja perfis ligados à Follow, "conforme dito pelo Ministério Público Federal".

A assessoria do deputado apresentou ainda duas sentenças a seu favor, de 10 e 11 de setembro, em que juízes eleitorais julgaram improcedente a acusação de propaganda irregular por parte da campanha de Wellington Dias por meio da Follow e da agência Lajoy por falta de provas de que houve pagamento para a realização das publicações. A ação foi ajuizada pela coligação adversária, do candidato Luciano Nunes Santos, do PSDB.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

Em nota publicada no Twitter no dia 21 de setembro, Joyce Falete, dona da Lajoy, disse que sua empresa apenas prestou consultoria para indicação de influenciadores, e não de criação de conteúdo, e afirmou que foi vítima de "ludibriação". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.