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Política

Aumento de imposto será 'tiro no pé' por reduzir atividade e receita, diz Moan

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - O aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que está sendo analisado pelo governo federal como alternativa para conter o rombo no Orçamento da União de 2016, aprofundaria a crise da indústria automotiva brasileira, avaliou nesta terça-feira, 8, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan. Segundo ele, qualquer aumento de carga tributária agora será um "tiro no pé" do governo, ao gerar uma redução da atividade econômica e, consequentemente, da arrecadação de impostos.

"O governo tem indicadores suficientes para saber que qualquer aumento de carga tributária será uma deseconomia brutal de escala", afirmou o executivo, destacando que a carga tributária atual do setor automotivo já está "acima do limite razoável". Moan afirmou que nenhum representante do governo procurou a Anfavea para tratar do assunto e que só tomou conhecimento da possibilidade por meio da imprensa. "Quero crer que essa medida será avaliada e não será implementada", disse.

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Como antecipou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, na segunda-feira, a área econômica do governo já admite a possibilidade de elevar tributos que não dependem de aprovação do Congresso, como a Cide, IPI e IOF, para tentar reduzir o rombo no Orçamento da União, diante da dificuldade de fechar as contas de 2016 sem a recriação da CPMF. O governo também analisa a criação de uma alíquota maior do Imposto de Renda para atingir contribuintes de alta renda, sinalizou hoje o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em Paris.

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