/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Política

Lula vai dar abraço simbólico na Petrobras

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
audima
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Brasília - Um abraço simbólico na Petrobras, na próxima segunda-feira, 15, marcará a nova fase da campanha da presidente Dilma Rousseff, a vinte dias da eleição. Em mais uma ofensiva para se contrapor à candidata do PSB, Marina Silva, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará na comissão de frente da manifestação, que terá como mote "a defesa do pré-sal e da Petrobras"

Dilma não participará do ato, mas tudo foi planejado para criar uma agenda de impacto na campanha petista, desviando o foco das denúncias feitas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa - preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal - sobre um esquema de corrupção na empresa.

Pelo roteiro traçado, Lula e também candidatos ao governo do Rio, além de representantes de centrais sindicais e movimentos sociais, sairão da Cinelândia, por volta de 11 horas, com destino à sede da Petrobras. Lá, todos darão um grande abraço na estatal. A manifestação ocorrerá após Marina acusar o PT, na quinta-feira, 11, de pôr na Petrobras um diretor para "assaltar" os cofres da empresa. Para Dilma, a declaração foi "leviana e inconsequente".

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Na tentativa de desgastar sua principal adversária, a presidente interpretou as poucas linhas dedicadas por Marina ao pré-sal, no programa de governo, como sinal de que ela "não dará prioridade" ao tema, prejudicando, assim, investimentos previstos para educação e saúde.

A ex-ministra do Meio Ambiente acusou o PT de usar o pré-sal como "cortina de fumaça" para esconder os escândalos na Petrobras e disse que os petistas agem dessa forma porque "estão desesperados". "Não é correto xingar nem mentir, mas estamos falando a verdade sobre o pré-sal, sobre o Banco Central e sobre as contradições de Marina", rebateu o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini.

A presença dos quatro candidatos da base aliada ao governo do Rio (Luiz Fernando Pezão, do PMDB; Lindbergh Farias, do PT; Anthony Garotinho, do PR, e Marcelo Crivella, do PRB), no ato convocado para dar um abraço na Petrobras, ainda está sendo negociada pelo comitê da reeleição.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

Articuladores da campanha de Dilma tentam convencer os candidatos fluminenses a dar uma trégua nas divergências, sob o argumento de que a manifestação renderá dividendos para a imagem de todos. Ainda na segunda-feira, Dilma receberá o apoio de artistas e intelectuais, em ato que ocorrerá à noite, no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon, com a presença de Lula. Antes, ela participará do lançamento do livro "Um País chamado Favela".

Festa

O Palácio do Planalto e o comitê da reeleição comemoraram nesta sexta-feira o crescimento de Dilma nas pesquisas. Ministros e dirigentes do PT também avaliaram que a estratégia de atacar Marina surtiu efeito e deve ser ampliada. Na pesquisa CNI-Ibope, divulgada hoje, Dilma ampliou a vantagem sobre Marina e aparece agora com 39% das intenções de votos. A ex-ministra do Meio Ambiente está com 31% e Aécio Neves, do PSDB, com 15%. Na simulação do segundo turno, haveria empate técnico entre Dilma e Marina.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_05

Por esse levantamento, Marina teria 43%, apenas um ponto porcentual a mais do que a presidente, com 42%. Nos trackings do PT, no entanto, Dilma ultrapassou Marina no segundo turno. Se a eleição fosse hoje ainda haveria empate técnico, dentro da margem de erro da pesquisa, mas a distância entre as duas seria de no máximo quatro pontos.

#ET

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.