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Política

Coser consegue a suspensão de propaganda de Rose

O juiz auxiliar do TRE-ES Helimar Pinto entendeu que a propaganda da candidata ao Senado Rose de Freitas poderá acarretar prejuízos irreparáveis

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João Coser e Rose de Freitas disputam vaga no Senado Foto: Folha Vitória
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O Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-ES) suspendeu nesta sexta-feira (19) a propaganda eleitoral da candidata ao Senado Rose de Freitas (PMDB) por ataques da candidata ao adversário João Coser (PT).

Na propaganda de Rose da última quarta-feira (17) , Coser argumentou na  Justiça que a candidata usou de informações inverídicas quando foi citado na propaganda que “João Coser, do PT, caiu sete pontos na última pesquisa Ibope. O povo do Espírito Santo tem boa memória e lembra das promessas não cumpridas. Sabe quem tem o passado marcado por processos de improbidade e quem chegou a ter bens bloqueados pela Justiça. Rose está em primeiro lugar na pesquisa”.

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Na propaganda de Rose são usadas imagens de jornais na tentativa de legitimar o que estava sendo falado na propaganda. O juiz auxiliar do TRE-ES Helimar Pinto entendeu que, apesar das informações contidas nos jornais serem públicas, que  Coser foi prejudicado:

“Assim, em análise perfunctória, sem me vincular à tese, tenho como prejuízo maior possibilidade de abalo à imagem do candidato, que poderá acarretar-lhe prejuízos irreparáveis, causando, por conseguinte, desequilíbrio ao processo eleitoral”, escreveu o juiz.

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Helimar determinou que a propaganda seja suspensa imediatamente, bem como que se abstenha de reapresentá-la sob pena de multa diária no valor de R$ 3 mil.

Rose já apresentou sua defesa e levou ao TRE as cópias das manchetes dos jornais. “Os jornais que falam sobre a improbidade administrativa. Eu não fiz nenhuma acusação. Nossa intenção não era atacar o Coser, mas mostrar o que ficava escondido nessa campanha. As pessoas me cobravam, por exemplo, para que lembrássemos do superfaturamento dos quiosques. Quero que a Justiça reveja a decisão porque não há nenhuma inverdade. Colocamos as informações. Não fui eu que acusei ele, foi o Ministério Público”, disse Rose.

A reportagem do Folha Vitória procurou o candidato do PT, mas ele preferiu não se manifestar sobre o assunto.

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