"O que eles pensam sobre...": Candidatos têm opiniões diferentes sobre vandalismos em protestos
Os candidatos Camila Valadão, Mauro Ribeiro, Paulo Hartung, Renato Casagrande e Roberto Carlos tem opiniões distintas sobre o vandalismo em protestos
O Folha Vitória continua, nesta terça-feira (16), a série “O que eles pensam sobre...”, que apresenta a opinião dos candidatos ao Governo do Espírito Santo sobre os temas mais polêmicos discutidos durante a campanha eleitoral**.
Na última sexta-feira (12) os candidatos responderam sobre a redução da maioridade penal. Nesta segunda, os concorrentes ao Palácio Anchieta emitiram a opinião deles sobre a união estável homoafetiva. Hoje os candidatos dizem o que acham dos atos de vandalismos registrados durante os protestos.
O nome "vandalismo" deriva do povo vândalo, um dos povos bárbaros cujas invasões e ataques ao Império Romano .O termo "vandalismo" como sinônimo de espírito de destruição foi cunhado no final do século XVIII.
A maior manifestação já realizada no Espírito Santo, que contou com cerca de 100 mil pessoas, ocorreu em junho de 2013 .
Camila Valadão (PSOL): A responsabilidade da violência nos protestos é do governo que responde com polícia o que deveria ser respondido com política. Intransigência é a marca dos últimos 12 anos no ES no trato aos movimentos sociais e manifestações. Por tanto, precisamos voltar o debate para a violência policial, repressão, perseguição e criminalização de manifestantes. A criminalização dos movimentos sociais é um atentado à democracia.
Mauro Ribeiro (PCB): O maior vandalismo é condição de vida que ordem capitalista impõe aos trabalhadores.Em
Paulo Hartung (PMDB): Ao longo da minha vida, desde que iniciei minha trajetória no DCE da Ufes, sempre priorizei o diálogo, as alternativas capazes de construir a união, bem como a defesa, o respeito e o cumprimento dos princípios democráticos. Foi assim também quando assumimos o Governo e unimos os cidadãos de bem para recuperar o nosso Estado. As manifestações ocorridas no país trouxeram um pedido para melhor aplicação de políticas públicas em benefício da população a partir dos tributos recolhidos pelos contribuintes. A população não sente na prática os efeitos de programas e projetos de Governo. E a nossa agenda traz essa discussão, propõe a construção de um futuro compartilhado, pautado pelo diálogo permanente com a população e busca de um futuro melhor.
Renato Casagrande (PSB): Sempre respeitei as manifestações sociais, por entender que se trata de uma forma democrática e legítima de protesto e defesa de causas populares. Historicamente, grandes mudanças aconteceram no País graças à pressão popular. Mas não aprovo nem aceito o vandalismo. Acho que ele não contribui para o fortalecimento da democracia.
Roberto Carlos (PT)
**Cada candidato foi convidado a apresentar sua opinião em até 1.000 caracteres (cerca de 20 linhas). Ficou a critério de cada candidato usar todo o espaço disponível ou não. A produção do Folha Vitória apresenta as respostas enviadas na íntegra, sem edição.