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Política

Ausente, petista é alvo de ataques durante debate

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Franca - Sobrou para Fernando Pimentel (PT) no debate entre os candidatos a governador de Minas Gerais, na noite de ontem, em Belo Horizonte. Alegando uma faringite, ele não compareceu ao encontro. Foi o segundo debate seguido na televisão que o petista, líder nas pesquisas, faltou. A ausência foi objeto de ataques dos concorrentes, principalmente Pimenta da Veiga (PSDB), o segundo colocado.

O debate foi tenso, com acusações direcionadas ao ausente e pouca cordialidade entre os participantes. Além do tucano, compareceram Fidélis Alcântara (PSOL) e Tarcísio Delgado (PSB) ao encontro transmitido pelo SBT. Pimentel havia confirmado presença, mas cancelou faltando 30 minutos para o início. Simpatizantes de sua candidatura que não sabiam da ausência compareceram na porta da emissora de televisão com faixas e bandeiras, tornando tenso também o clima do lado de fora do debate, já que eleitores dos outros candidatos também tinham suas torcidas no local. Mas não houve confronto, apenas muita provocação.

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Os candidatos responderam no estúdio a perguntas formuladas por jornalistas e instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Federação das Indústrias e Arquidiocese. Ainda trocaram questionamentos sobre temas como educação, saúde e segurança pública. Entretanto, já no início das apresentações alguns partiram para o ataque e o alvo foi a ausência de Pimentel. "Ele foge. Tenho acusações a fazer", disparou Pimenta da Veiga, que no decorrer do evento fez várias outras críticas ao concorrente. "Com todo respeito aos outros candidatos, a campanha está polarizada entre a nossa candidatura e a candidatura do PT". E completou depois: "Minas vai ter de escolher. Ele (Pimentel) deixou a ética de lado. Abandonou a verdade. Está usando como arma apenas a mentira".

Tarcísio Delgado, que já foi prefeito em Juiz de Fora (MG), também atacou Pimentel, mas não poupou o tucano. Segundo ele, PT e PSDB teriam culpa pela crise na mineração que atinge várias cidades mineiras. Fidélis Alcântara elogiou seu partido, o PSOL, por não receber financiamento de campanha. "Tanto a candidatura do PT quanto a do PSDB recebem. Isto é muito sério. Isto compromete toda a administração. Ela vai ser guiada por estes financiadores de campanha. E o nosso compromisso é com a população".

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Em Minas Gerais, outros três candidatos concorrem ao governo: Cleide Donária (PCO), Eduardo Ferreira (PSDC) e Professor Túlio Lopes (PCB). Eles não participaram do debate por questões relacionadas à representatividade no Congresso e por ocuparem as últimas posições nas intenções de voto dos eleitores.

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