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Política

Aprovado projeto que pretende dar nome de Gerson Camata para trecho da Segunda Ponte

Os deputados membros da Comissão de Constituição e Justiça aprovaram, por unanimidade, o projeto de lei, que agora segue para análise do Poder Executivo

Redação Folha Vitória
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Foto: CREA - ES
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Um projeto de lei que visa homenagear o ex-governador Gerson Camata foi aprovado na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales). A intenção é renomear o trecho da Segunda Ponte que dá acesso à BR 262 e liga Vitória a Vila Velha e Cariacica – atualmente conhecido como "Viaduto do Príncipe". A ideia do projeto é que o trecho passe a se chamar "Viaduto Governador Gerson Camata".

Tramitando em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação Final, o projeto de lei foi aprovado, por unanimidade, pelos deputados membros da comissão e agora segue para análise do Poder Executivo. “Uma justa homenagem ao governador Camata, que foi um espelho de muitos governadores ao redor do país pelo seu trabalho e pela capacidade de lidar com todos os atores da sociedade”, justificou o deputado estadual Marcelo Santos, autor do projeto.

História

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Com uma história de mais de 40 anos dedicados à política capixaba, Camata deixou sua marca na infraestrutura rodoviária e na política do Estado. Ele foi assassinado em dezembro de 2018, na Praia do Canto, em Vitória. 

Como chefe do Executivo, foi o que mais interligou os municípios do interior do Espírito Santo, por meio de estradas asfaltadas. Além disso, concentrou esforços junto ao Governo Federal para desbloquear recursos externos e reaver as obras, já que os fundos federais estavam bloqueados.

Como primeiro governador democraticamente eleito após a Ditadura Militar, o político ainda passou pelos cargos de vereador, deputado estadual e federal e senador.

Considerado um fenômeno eleitoral, obteve 67% dos votos válidos da eleição em que foi eleito governador. No dia de sua posse, em 15 de março de 1983, diante das 3 mil pessoas que compareceram à sede do governo, Camata criticou seu antecessor e a “herança maldita” que recebera: um déficit orçamentário de 42 bilhões de cruzeiros e dívidas em torno de 102 bilhões de cruzeiros.

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