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Política

STF quer julgar recurso de Lula antes do dia 15

A última sessão plenária antes do dia 15 acontece na quinta-feira da próxima semana.

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso na Lava Jato, na próxima semana, antes do dia 15, prazo final para o registro de candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo.

Depois que o relator do pedido, ministro Edson Fachin, liberar o caso para julgamento, a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, irá pautar o processo imediatamente. A última sessão plenária antes do dia 15 acontece na quinta-feira da próxima semana.

Enquanto isso, o STF já reforçou a segurança na área externa do tribunal, palco recente de duas manifestações a favor do ex-presidente, preso desde abril na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba.

Antes disso, Fachin ainda deverá decidir se a Corte, ao julgar o pedido de liberdade, vai avançar a discussão sobre o fator da inelegibilidade. Lula teve a pena confirmada em segundo grau pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), situação que enquadra o ex-presidente na Lei da Ficha Limpa. Se ministro der o aval para a discussão, o plenário da Corte vai antecipar o debate que será travado no TSE quando o registro de candidatura do petista for julgado. A análise deve ocorrer até, no máximo, 17 de setembro.

'Celeridade'

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Nesta quarta-feira, dia 1º, numa indicação da disposição dos ministros, Fachin disse ser ideal que a Corte decida ainda neste mês sobre o recurso do petista. Questionado se recomendaria que o julgamento ocorresse antes do dia 15, o ministro afirmou que "toda celeridade em matéria eleitoral é importante para não deixar dúvida no procedimento".

A defesa de Lula, porém, tenta evitar que o STF discuta sobre a candidatura de Lula, e terá a chance de esclarecer a Fachin se quer ou não que a Corte debate a inelegibilidade do ex-presidente. Em junho, antes do recesso judiciário, Fachin deu cinco dias para que os advogados do petista se expliquem sobre a questão. O despacho do ministro foi publicado somente nesta quarta, em função da pausa nas atividades da Corte.

O imbróglio em torno da ação começou quando Fachin enviou o pedido de suspensão dos efeitos da condenação, que envolve a liberdade de Lula, para julgamento do plenário do STF, retirando o caso da Segunda Turma. Entre outros pontos, Fachin disse que as questões eleitorais no processo atraíam a competência do colegiado composto pelos 11 ministros. A defesa, no entanto, diz não ter levantado a questão da elegibilidade no recurso apresentado ao Supremo.

Segurança

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Os ministros da Corte retornaram nesta quarta às atividades no STF com reforço na segurança na área externa do tribunal. Um comunicado distribuído aos servidores informou que as entradas e as saídas do STF pelo Eixo Monumental "permanecerão interditadas até data a ser informada posteriormente", o que, na prática, dificulta o avanço de manifestantes às instalações do tribunal.

Na última sexta-feira, um grupo de apoiadores de Lula jogou tinta vermelha no Salão Branco do Supremo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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