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Política

Rodrigo Coelho é escolhido novo conselheiro do Tribunal de Contas

O deputado obteve 27 dos 30 votos da Assembleia Legislativa, entidade responsável por escolher os titulares do conselho do TCEES

Alex Pandini

Redação Folha Vitória
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A escolha do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCEES), na tarde desta terça (7), não teve nenhuma novidade. O favorito para a vaga, deputado Rodrigo Coelho (PDT), obteve 27 votos - o dele incluso - dos 30 parlamentares que, pela Constituição Federal, são os responsáveis pela escolha. Rodrigo Coelho obteve até o voto do deputado Dary Pagung (PRP), que registrou a indicação do próprio nome para o cargo. Antes de votar, Pagung retirou a "candidatura". 

Os únicos que não votaram nele foram os deputados Euclério Sampaio (DC), que escolheu o auditor de contas Jaderval Freire Filho, indicado por Euclério; Sergio Majeski, que votou em outro auditor, Alexsander Binda, indicado por Majeski; e Theodorico Ferraço (DEM), que optou pelo conselheiro-substituto Marco Antonio Silva. O detalhe é que Marco Antonio foi indicado pelos deputados Da Vitória (PPS) e Rafael Favatto (Patriota), que, no entanto, votaram em Coelho.

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O deputado Marcelo Santos (PDT), que também era cotado como possível indicado, chegou a ter divulgada a inscrição para a vaga, mas negou o interesse. Ele também votou em Rodrigo.

Houve vaias vindo da galeria do plenário da Assembleia durante a votação, por parte de entidades que defendem o fim das indicações políticas às vagas de conselheiro de contas. Mais uma vez, o processo de escolha foi criticado por diversas entidades, em especial a Associação dos Controladores de Contas do Estado (Asscontrol), que indicou três nomes técnicos para a disputa.

A vaga em questão foi aberta porque o conselheiro afastado José Antonio Pimentel solicitou aposentadoria. Ele é réu em um processo no Superior Tribunal de Justiça, suspeito de atos de corrupção. Há ainda mais uma vacância em vias de ser aberta, desta vez porque o conselheiro afastado Valci Ferreira foi condenado em segunda instância no STF, também por corrupção. Ele ainda recorre ao STF, mas o presidente da Assembleia, Erick Musso, requereu a vacância ao TCEES, que vai emitir um parecer jurídico sobre o caso.


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