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Política

Meirelles diz que 'Brasil está cansado da briga ideológica de extremos'

O emedebista afirmou ainda que não formou alianças na disputa eleitoral para manter uma gestão independente e "não quer dever favores para ninguém"

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Candidato do MDB à Presidência da República, o ex-ministro Henrique Meirelles participou de uma sabatina sobre suas propostas para a área da saúde no 28º Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais, em Brasília, nesta quarta-feira, 15. Ele estava acompanhado do seu candidato a vice, Germano Rigotto. Segundo Meirelles, nenhum dos outros candidatos aceitou o convite para o evento.

Em indireta aos adversários, criticou discursos extremistas. "O Brasil está cansado da briga ideológica de extremos que querem se destruir e arriscam destruir o Brasil junto com eles", disse.

O emedebista afirmou ainda que não formou alianças na disputa eleitoral para manter uma gestão independente e "não quer dever favores para ninguém". Não mencionou, no entanto, sua dificuldade para conseguir apoio devido aos baixos índices de popularidade nas pesquisas de intenção de voto.

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"Vamos fazer governo independente e técnico como o povo quer", declarou. "Uma das razões pelas quais o nosso projeto, a nossa candidatura não formou uma coalizão de partidos é exatamente porque queremos manter a independência", disse em outro momento.

Em sua fala, Meirelles destacou que pretende adotar escolha técnica para a pasta da saúde e que priorizará pessoas com "compromisso de ficar durante todo o governo" na função. Ele citou o caso do ex-ministro da Saúde, Ricardo Barros, que deixou o mandato antes do término para entrar na disputa eleitoral, mas ressaltou que pelo menos os cargos de segundo e terceiro escalão foram preservados e que isso "já é um avanço".

Falou ainda sobre sua atuação no comando do Banco Central, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacando que manteve os diretores indicados durante o governo anterior para garantir a continuidade da gestão, e que foi criticado pelo PT por causa disso. A continuidade nos cargos, disse ele, será compromisso de sua gestão.

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Para melhorar a área da saúde, afirmou que acabará com o desemprego e que isso fará com que as pessoas possam, de fato, cuidar da própria saúde. "Vamos organizar a casa, cuidar da saúde. O que eu quero para a saúde e para o país é retomar a confiança." Falou ainda que quer investir em saneamento básico para "começar com a prevenção".

Ele reafirmou que, se eleito, criará um cartão de saúde para cada brasileiro, que conterá todo o histórico médico do paciente desde a infância, além de informatizar o sistema.

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