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Política

Operação da Lava Jato prende banqueiro no Rio de Janeiro

De acordo com as investigações, o banco teria sido usado para lavar dinheiro do ex-governador por meio de empresas offshores localizadas em paraísos fiscais

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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A operação desta sexta-feira, 3, da Lava Jato do Rio é batizada de "Hashtag" (Foto/reprodução)
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A Polícia Federal cumpre três mandados de prisão contra suspeitos de participar do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro ligado ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral, preso e condenado a mais de 100 anos de prisão. A operação desta sexta-feira, 3, da Lava Jato do Rio é batizada de "Hashtag" e tem como um dos alvos o empresário Eduardo Plass, dono do TAG Bank/Panamá e presidente da gestora de recursos Opus Investimento.

De acordo com as investigações, o banco teria sido usado para lavar dinheiro do ex-governador por meio de empresas offshores localizadas em paraísos fiscais. Os investigadores apontam Plaas ligado ao esquema de corrupção envolvendo o ex-governador do Rio e o empresário Eike Batista. Plass mora em Londres, mas estava de passagem pelo Rio. Também foi presa Maria Ripper Kos, sócia de Plass. Há outro mandado de prisão em andamento.

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As investigações do Ministério Público Federal (MPF) apontam que entre 2009 e 2015 "uma série de crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, pelos diretores da joalheria, que agora colaboram com as investigações do MPF" passaram pelo banco. Os procuradores pediram o bloqueio de R$ 181 milhões dos envolvidos.

Em janeiro do ano passado, Plass chegou a ser alvo de condução coercitiva no âmbito da operação "Eficiência", que teve como alvo o empresário Eike Batista. Os investigadores apontam a compra de joias como uma das maneiras que o grupo atuava para lavar o dinheiro.

Os procuradores descobriram que offshores de Plass foram usadas para adquirir joias pelo ex-governador, no valor de US$ 24 milhões (R$ 90 milhões), na H.Stern. As informações foram repassadas por delatores ligados com a joalheria O Ministério Público afirma que a compra de joias fazia parte do esquema de lavagem de dinheiro da corrupção usado por Cabral.

A rede de joalherias assinou acordo de leniência e diz colaborar com as autoridades.

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