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Política

Alckmin diz que pretende quebrar 'monopólio' do refino da Petrobras

Ele não detalhou sua proposta, citada como um item de sua agenda de competitividade

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira, 6, que pretende quebrar "o monopólio que existe na prática" no refino do petróleo, que, segundo estimou, "está 99% na mão da Petrobras". Ele não detalhou sua proposta, citada como um item de sua agenda de competitividade.

O tucano comentou que a greve dos caminhoneiros foi "muito ruim", pois "criou mais uma instabilidade na questão das regras".

O setor produtivo, principalmente o agronegócio, se queixa da incerteza gerada pelo tabelamento do frete, uma medida que já foi aprovada pelo Congresso Nacional, mas que se encontra em discussão no Supremo Tribunal Federal.

Lei do Distratos

O presidenciável do PSDB evitou posicionar-se especificamente sobre a Lei dos Distratos, ao ser questionado no evento promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Ele afirmou que a lei é necessária e comentou que, aparentemente, o que dificulta sua aprovação no Congresso Nacional é a discussão de multas.

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Alckmin disse que é preciso analisar os números com cuidado. Ele acredita que a matéria, já aprovada na Câmara, passará também pelo Senado.

O candidato foi questionado sobre o que fará, objetivamente, para aumentar o crédito ao setor imobiliário, que saiu de R$ 2,3 bilhões em 2003 para R$ 120 bilhões em 2014 e passou a cair com a crise. "Não existe uma solução, mas um conjunto de medidas que vão trazendo a agenda da competitividade e a confiança para termos investimento", respondeu. Ele ressaltou a importância de resolver a questão fiscal.

Crédito à construção

O candidato do PSDB à Presidência da República sinalizou com equalização de juros e destinação de recursos específicos para financiar o setor de saneamento.

"Vocês vão ter muito mais crédito, e crédito compatível", afirmou Alckmin diante de uma plateia de empresários do setor. "Se precisar, o governo equaliza." Ele acrescentou acreditar que a equalização não será necessária.

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O tucano adiantou que pretende utilizar toda a arrecadação de Pasep e Cofins hoje cobrados sobre as empresas de saneamento e "devolver tudo para investimento." Ele explicou que a proposta está em estudos por sua equipe, e que a ideia não é zerar esses tributos para, entre outras coisas, evitar que o ganho decorrente dessa desoneração seja revertido em custeio das companhias.

Segundo Alckmin, a tributação hoje é da ordem de 9%, o que significa que os recursos prometidos para investimento serão elevados. A devolução de Pasep e Cofins seria da ordem de R$ 3 bilhões, segundo ele.

Alckmin foi aplaudido ao indicar que reduzirá exigências de infraestrutura urbana para conjuntos habitacionais de menor porte. "Exigir custos adicionais não faz sentido."

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