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Política

Equipe econômica vê avanço na negociação para aprovação de projeto dos Estados

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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- O Ministério da Fazenda considera que houve um grande avanço nas negociações feitas com lideranças políticas para aprovação do projeto de lei que trata da reestruturação da dívida dos Estados com a União.

A avaliação da equipe econômica, segundo fonte do governo, é que a regra de transição criada para o cálculo das despesas de pessoal do Judiciário, Tribunal de Contas, Ministério Público e Defensorias estaduais não compromete a disciplina fiscal que o projeto visa alcançar nos Estados.

"O projeto impõe rigorosa disciplina fiscal", disse ao Broadcast a fonte da equipe econômica. Para a equipe do ministro da Fazenda, o projeto dá maior transparência às despesas de pessoal.

"É um enorme avanço. Há agora uma definição clara do que é despesa de pessoal", ressaltou o interlocutor da Fazenda. Pela negociação feita nesta segunda feira pelo ministro Meirelles para a aprovação do projeto na Câmara, o governo retirou do cálculo das despesas de pessoal as gastos com terceirização, indenizações, auxílios e despesas de exercícios anteriores pelas quatro categorias de servidores. A mudança estabelece que esses benefícios recebidos pelos servidores do Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos Tribunais de Contas na esfera estadual não serão considerados na conta de gastos com pessoal para efeito da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que limita essa despesa a 60% da receita corrente líquida de cada ente. Essa será uma regra de transição diferenciada que vai durar por 10 anos.

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Por outro lado, como contrapartida exigida pelo governo federal, essas despesas ficarão sujeitas a um teto para o crescimento dos gastos com pessoal. Ou seja, não poderão crescer mais do que a inflação do ano anterior.

Para o Executivo e legislativo dos Estados, no entanto, esses gastos terão que ser incluídos no cálculo das despesas de pessoal.

A definição em lei do que deve ser considerado despesa com pessoal pelo setor público era uma medida considerada essencial pelo governo federal para harmonizar a fórmula de cálculo desses gastos para o enquadramento dos limites da LRF.

"Vamos criar um limite para o crescimento despesa de pessoal vinculado à inflação", ressaltou a fonte da equipe econômica, ressaltando que não vê motivos para avaliação de que a mudança do projeto representaria um afrouxamento das regras. "Não há retrocesso no controle das despesas de pessoal", ressaltou, enfatizando que o projeto proíbe por 24 meses reajustes e contratação de pessoal. (Adriana Fernandes)

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