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Política

MPES denuncia envolvidos em suposta fraude em diárias na Câmara de Muqui

O MPES pede o ressarcimento dos cofres públicos pelos vereadores e ex-vereadores, com os valores gastos indevidamente, bem como o bloqueio dos bens em nome dos envolvidos

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12 envolvidos já foram identificados na Operação Cacique em Muqui Foto: Divulgação
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O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Muqui, ajuizou Ação Civil Pública (ACP) por improbidade administrativa para 12 envolvidos na operação batizada de “Expresso Cacique”, que envolve ex-vereadores e pessoas que atuavam na Câmara Municipal de Muqui.

O MPES pede o ressarcimento dos cofres públicos pelos vereadores e ex-vereadores, com os valores gastos indevidamente, bem como o bloqueio dos bens em nome dos envolvidos. Uma ação criminal também foi proposta.

O MPES também propôs ACP por improbidade administrativa contra o então presidente da Câmara Municipal, Eros Prucoli, e do vereador Alessandro Mateus, onde requereu o ressarcimento de valores pelo direcionamento de licitação para transmissão de sessões da câmara, pagamentos de diárias, telefones celulares, combustíveis, diárias e repasse de verbas para uma rádio comunitária local.

Entenda a Operação

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A operação "Expresso Cacique" foi deflagrada em junho deste ano pelo MPES, por meio da Promotoria de Justiça de Muqui e com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), como parte da apuração dos gastos de diárias e da cota mensal da Câmara Municipal da Cidade, que era utilizada para o abastecimento de veículos particulares dos vereadores. A operação teve também como foco investigar a atuação de uma empresa terceirizada, que atuou entre 2011 e 2014, quando esteve à frente daquela Casa em dois mandados o vereador Eros Prúcolli.

O nome da operação é uma referência a um trem de passageiros que, durante décadas, fez a linha Rio de Janeiro, tendo como ponto final, a cidade de Muqui. Associou-se assim a ideia de que foi criado uma espécie de trenzinho para beneficiar alguns vereadores de forma irregular.

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Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão. Entre os alvos estava a Câmara Municipal de Muqui e postos de gasolina. Participaram da operação dois promotores de Justiça do MPES e 26 policiais militares do GAP e do GAO do 9º Batalhão da Polícia Militar.

A Câmara Municipal de Muqui  foi procurada pelo jornal Folha Vitória, mas informou que o expediente já havia encerrado e ninguém poderia falar com a reportagem.

 

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