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Política

Centrais lançam em Porto Alegre campanha contra avanço das 'pautas conservadoras'

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Porto Alegre - Representantes de diversas centrais sindicais se reuniram na tarde desta quinta-feira na capital gaúcha para apresentar o Movimento em Defesa da Democracia e dos Direitos Sociais, que pretende combater o "avanço das pautas conservadoras no Congresso Nacional e o agravamento da instabilidade do atual quadro político do País".

O ato faz parte das manifestações que ocorrem hoje em todo o Brasil em defesa do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). O movimento apresentado em Porto Alegre é encabeçado por entidades como a CUT, UGT e CTB, além do Ministério Público do Trabalho (MPT) do Rio Grande do Sul e a Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas (Abrat).

A cerimônia, realizada em um salão da Igreja Pompeia, no centro da capital, teve discursos de líderes sindicais que repugnaram a tese do impeachment e pregaram a "resistência ao golpe". Na sequência falou o secretário da Comissão Especial de Mobilização para a Reforma Política da OAB Federal, Aldo Arantes, que criticou o financiamento privado de campanha.

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A ministra Maria Helena Mallmann, do Tribunal Superior do Trabalho, também estava presente. Ela fez um discurso breve em que criticou a tentativa de precarizar as condições de trabalho por meio do projeto de lei da terceirização, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados. Ao final da plenária, 610 pessoas assinaram o manifesto do movimento.

O documento defende "um sistema eleitoral transparente, democrático e livre de interferência econômica", bem como mais garantias e melhores condições de trabalho, a fim de "assegurar o desenvolvimento do País" com base na justiça social. Por volta das 16h, centenas de pessoas, entre elas integrantes de partidos de esquerda, deixaram a Igreja e saíram em passeata para a Esquina Democrática, onde seguirão protestando.

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