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Política

CNJ arquiva apuração contra desembargador do Paraná

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) arquivou um pedido de providência contra o desembargador Clayton Coutinho Camargo, do Tribunal de Justiça do Paraná. O magistrado era alvo do procedimento por causa de uma acusação de tráfico de influência para que seu filho, Fábio de Souza Camargo, fosse eleito para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE/PR).

O caso foi instaurado em 2013 para apurar se um decreto judiciário e um projeto de lei encaminhado pelo Poder Judiciário em conjunto com poder executivo do Paraná tiveram a finalidade de "angariar apoio político para a eleição" do filho do desembargador.

"Não existem evidências aptas a sugerir a existência de possíveis infrações disciplinares praticadas pelo Desembargador Clayton Coutinho de Camargo, razão pela qual o feito deve ser arquivado", afirmou o corregedor nacional de Justiça, o ministro João Otávio de Noronha.

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Ao arquivar o procedimento, Noronha argumentou que Fábio Camargo é "figura de notória trajetória política, o que o habilitava para a disputa e eleição para o cargo em questão" uma vez que havia ocupado o cargo de vereador e estava no segundo mandato de deputado estadual.

"Da análise dos autos, constata-se a inexistência de elementos a corroborar a tese de que a nomeação de Fábio Camargo tenha ocorrido por influência do requerido. Isso porque Fábio Camargo é figura de notória trajetória política, o que o habilitava para a disputa e eleição para o cargo em questão. Já havia ocupado, por duas vezes, o mandato de vereador e, à época da disputa, estava no segundo mandato de deputado estadual. Tinha, assim, prestígio e habilidade política para conduzir a própria campanha, sem necessidade da influência de terceiros para atingir o intento", afirmou Noronha em seu despacho.

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"As ilações que foram atribuídas ao desembargador Clayton Camargo vêm, paulatinamente, sendo refutadas pelo mais alto órgão de corregedoria da magistratura nacional. Por meio dessa decisão, fica clara a idoneidade do desembargador", afirmou o advogado Rodrigo Mudrovitsch, responsável pela defesa do desembargador.

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