Pacheco diz que não aceitará manobras da base para encurtar debates na CCJ
Líderes do governo e ministros se reuniram com Michel Temer para discutir formas de impedir que a apreciação da denúncia se estenda
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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), avisou que não aceitará manobras da base aliada para quebrar o acordo firmado na semana passada e encurtar a fase de discussão da denúncia contra o presidente Michel Temer no colegiado. "Não vamos aceitar. Acordo é acordo e tem de ser cumprido", disse o peemedebista.
No domingo, líderes governistas se reuniram com Temer e ministros para discutir formas de impedir que apreciação da denúncia se estenda na CCJ. A base aliada quer liquidar o assunto e votar a denúncia no plenário antes de 18 de julho, início do recesso.
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Na ocasião do acordo, houve um compromisso firmado para que ninguém apresentasse requerimento de encerramento de discussão após o 10º discurso na comissão. Agora, governistas consideram a possibilidade de quebrar o acordo para garantir a votação na CCJ o quanto antes.
Segundo fontes, Pacheco avisou que se houver quebra do compromisso, vai dar espaço para que a oposição obstrua as sessões de análise da denúncia. O objetivo da oposição é alongar o processo e deixar a votação da denúncia para depois de agosto.