Em coletiva, Lula volta a dizer que pretende ser candidato à Presidência
O juiz Sergio Moro considerou que existem provas de que a OAS pagou cerca de R$ 2,2 milhões em propinas
audima
audima
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 9 anos e 6 meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, afirmou nesta quinta-feira, 13, que ainda "está no jogo" e reivindicou ao seu partido o posto de candidato à Presidência da República em 2018. "Se pensam que com essa sentença me tiraram do jogo, eu estou no jogo", disse o petista em coletiva de imprensa.
"Reivindico ao meu partido algo que nunca reivindiquei antes, que é o direito de ser o postulante à Presidência da República em 2018", afirmou Lula. O ex-presidente também atacou a Justiça, dizendo que esta "não pode tomar decisões políticas e que a única prova que existe no processo é a da sua inocência".
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03
Na sentença, Moro considerou que existem provas de que a construtora OAS pagou cerca de R$2,2 milhões em propinas para por meio do triplex, que foi confiscado pelo magistrado.
Apesar da condenação, Moro optou por não decretar a prisão do ex-presidente Lula por entender que "a prudência recomenda que se aguarde o julgamento" de um recurso, uma vez que o julgamento ocorreu na primeira instância do Judiciário. Além do caso do triplex, Lula ainda é réu em outras quatro ações penais.
Enquanto o ex-presidente buscará reverter sua condenação em segunda instância alegando que as provas de inocência foram ignoradas por Moro, procuradores da Lava Jato informaram que também devem recorrer da sentença por considerarem a pena muito branda.
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04