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Política

Presidente da Turquia interrompe processo de paz de quatro anos com curdos

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Istambul - O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que é impossível continuar negociando com militantes curdos depois do recente aumento na violência no país. Com isso, Erdogan sinalizou o fim formal de um processo de paz de quatro anos que muitos esperavam dar fim a três décadas de conflitos.

Em entrevista à imprensa antes de uma viagem para a China, o presidente turco disse que seu governo não vai recuar diante do terror a alertou que os parlamentares curdos - que ganharam um número recorde de assentos no Parlamento nas eleições de junho - perderão a imunidade à instauração de processos se apoiarem grupos militantes.

"Não é possível continuar o processo de paz com quem ameaça nossa unidade e irmandade nacional", disse Erdogan. "A Turquia tem a força para conter os terroristas e os chamados políticos responsáveis pelo sangue dos nossos mártires. Recuar está fora de questão", acrescentou o presidente.

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As declarações de Erdogan pareceram indicar o colapso das negociações de paz com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, conhecido como PKK, uma milícia listada como organização terrorista pela Turquia e pelos EUA que vem brigando por mais autonomia desde 1984. Líderes do PKK afirmaram no fim de semana que o processo de paz havia terminado e prometeram retaliar os ataques do governo turco. Hoje a Turquia acusou o PKK de explodir um gasoduto no leste do país, mas nenhum grupo assumiu a autoria do ataque.

Depois de uma escalada na violência no país na semana passada, aviões turcos lançaram na sexta-feira ataques aéreos sobre a região onde fica a base do PKK, no norte do Iraque, pela primeira vez em três anos. Os bombardeios aconteceram apenas horas depois de a Turquia lançar seus primeiros ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Síria e concordar em permitir que uma coalizão liderada pelos EUA tenha acesso a suas bases aéreas, após anos de relutância.

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Nos últimos dias, as forças de segurança turcas lançaram uma série de operações para prender mais de mil supostos membros do PKK, do Estado Islâmico e de outras organizações. "Para nós o PKK e o Estado Islâmico são a mesma coisa", disse uma autoridade da Turquia. Fonte: Dow Jones Newswires.

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