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Política

Telemarketing eleitoral é proibido, mas whatsapp liberado na campanha

O TSE proíbe o uso de telemarketing para os candidatos fazerem campanha nestas eleições, mas não há nenhum impedimento em aplicativos de mensagem, como o whatsapp

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Candidatos podem usar aplicativos para fazer campanha Foto: Divulgação
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O telemarketing comercial, quando você recebe ligações ou torpedos no celular de alguém tentando te vender alguma coisa, já incomoda muita gente. Agora imagina o telemarkting de candidato? Prevendo o incômodo para o eleitor, uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)) impediu esse tipo de campanha nas eleições deste ano.

“O telemarketing hoje, neste momento, o TSE entende como ilegítimo porque ele seria uma perturbação do sossego alheio. Então o candidato não poderia fazer isso”, afirmou o especialista em Direito Eleitoral Caleb Salomão Pereira.

Porém, proibidos de pedir votos por ligação telefônica ou torpedo de celular, os candidatos estão usando as mídias sociais liberadas. Entre elas, uma que tem ganhado cada vez mais adeptos é o Whatsapp.

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No Espírito Santo, candidatos a governador têm usado bastante esse recurso. Não só o Whatsapp, mas outras redes sociais da internet, como Facebook e Twitter, têm sido usadas por candidatos. A campanha nessas ferramentas está liberada por um detalhe simples: segundo Caleb Salomão, tanto o Legislativo quanto o Judiciário se esqueceram delas e não há nenhuma lei ou resolução que mencione essas ferramentas.

Mas o especialista acredita que o eleitor não se incomoda com isso. “Na medida em que eu me incomodo com a abordagem de um candidato, eu desabilito e ponto final”, comentou.

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