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Política

Procuradoria denuncia 43 por tráfico no Porto de Santos

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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São Paulo - O Ministério Público Federal denunciou 43 envolvidos com uma quadrilha que exportava drogas pelo porto de Santos (SP). O grupo foi alvo da Operação Oversea, deflagrada no fim de março. Interceptações da Polícia Federal levaram à apreensão de mais de 3 toneladas de cocaína que o bando comercializou entre julho de 2013 e março de 2014. Entre os denunciados, 25 já estão presos.

As informações sobre a denúncia contra 43 alvos da Operação Oversea foram divulgadas pelo Ministério Público Federal nesta segunda feira, 21.

As investigações revelam uma extensa ramificação da quadrilha, cujas atividades envolveram inclusive o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que atua dentro e fora dos presídios paulistas.

A Procuradoria da República aponta duas células principais do grupo. Uma era responsável pela aquisição da droga em países vizinhos, como Bolívia e Colômbia, e o envio ao exterior, sobretudo à Europa.

A outra cuidava da logística no terminal portuário, com atuação em diversos pontos de embarque.

Uma das apreensões realizadas ao longo da investigação deixa claro o procedimento que os criminosos adotavam.

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Após sete meses de negociações, em dezembro de 2013, uma carga de 140 quilos de cocaína estava pronta para ser enviada ao porto de Las Palmas, na Espanha.

Com a ajuda de um funcionário de um grande frigorífico, a quadrilha escondeu a mercadoria dentro de um dos contêineres da empresa. Um funcionário do Porto de Santos também foi cooptado para burlar a fiscalização e liberar a partida do carregamento.

O monitoramento da troca de mensagens entre os bandidos, legalmente autorizado, permitiu a interceptação da carga antes que fosse enviada ao exterior. Ninguém foi preso na ocasião. Apesar dessa e de outras intervenções policiais anteriores, a quadrilha continuou atuando no porto paulista. Somente naquele mês de dezembro, ocorreram outras duas grandes apreensões, o que, segundo os investigadores, demonstra o poderio econômico e a capacidade de movimentação da quadrilha.

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A participação de integrantes do grupo foi identificada em pelo menos 18 ações ilegais. O Ministério Público Federal pede que a Justiça Federal condene os denunciados por tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e constituição de organização criminosa.

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