/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Política

Coordenador de Aécio culpa governo por dados do FMI

Para Agripino Maia, o direito de opinião do FMI tem de ser preservado, ao contrário do que ocorreu no episódio do texto produzido pelo Santander na semana passada

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
audima
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Brasília - O coordenador-geral da campanha de Aécio Neves à Presidência da República, Agripino Maia (DEM-RN), culpou nesta terça-feira, 29, o governo Dilma Rousseff pela situação de vulnerabilidade econômica apontada em relatório do Fundo Monetário Internacional, divulgado hoje. Um estudo do FMI inclui o Brasil num seleto grupo de sete mercados emergentes que mais podem sentir as mudanças da economia mundial.

"O pessimismo na economia é real e ele prejudica um país. A culpa é do governo e é indelegável", afirmou Agripino, que é presidente do Democratas e para quem o documento do FMI revela mais uma vez a "perda de confiança" do País em nível mundial. "Ou o Brasil muda o governo e readquire confiança ou vai cair para a 25ª economia do mundo", completou.

Para Agripino Maia, o direito de opinião do FMI tem de ser preservado, ao contrário do que ocorreu no episódio do texto produzido pelo Santander na semana passada. O texto dos analistas do banco mencionava que a queda da presidente Dilma Rousseff nas intenções de voto levaria a uma melhora econômica do País. Após a revelação do episódio, a instituição financeira pediu desculpas e disse que o texto não representa a opinião do banco e, sim, de analistas. "O direito de opinião tem que ser respeitado e não demonizado. Quero ver se o que a FMI vai ser demonizado ou não? É uma mera opinião (do FMI) que tem que ser considerada", afirmou.

O coordenador da campanha de Aécio disse que o governo erra, insiste no erro e também insiste que não estão errados.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Para o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB), ex-secretário de Fazenda do Paraná, o relatório do FMI enfraquece o discurso do governo de que os problemas da economia brasileira são resultado de um cenário internacional instável. "O sentimento nacional é de perda de poder aquisitivo e o governo está perdido", disse. "As análises (do FMI) confirmam algo que já era sabido".

Hauly disse que o cenário identificado pelo Fundo Monetário se deve à forma como a política econômica é conduzida pelo governo, citando entre outros pontos os investimentos insuficientes em portos e estradas, além da industrialização do País. "Para cada dólar exportado estão entrando dois. O governo não tem competência para controlar a inflação, e o gasto público tem aumentado acima do crescimento da arrecadação".

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.