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Política

Em salão vazio, Alckmin lança propostas para segurança

O lançamento ocorreu em um salão com 30 mesas e 120 cadeiras, mas poucos lugares foram ocupados. Participaram cerca de 25 pessoas

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Estagnado nas pesquisas de intenção de voto e cobrado por isso dentro do próprio partido, o pré-candidato à Presidência do PSDB, Geraldo Alckmin, apresentou nesta quarta-feira, 6, suas propostas para a área de segurança pública em um evento esvaziado na zona norte do Rio.

O lançamento ocorreu em um salão com 30 mesas e 120 cadeiras, mas poucos lugares foram ocupados. Participaram cerca de 25 pessoas. O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), que abriu a cerimônia com 40 minutos de atraso, disse que a imprensa era "convidada especial" e pediu ao grupo de jornalistas que deixasse os fundos do salão (lugar geralmente reservado em eventos como este) e ocupasse os lugares da frente, que estavam vazios.

Durante o anúncio das propostas (mais informações nesta página), o foco de Alckmin foi tentar desconstruir a imagem do deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que lidera as pesquisas de intenção de voto nos cenários em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não aparece. Ele fez um convite público a Bolsonaro para debater a questão da segurança.

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"Não conheço as propostas do nosso concorrente", afirmou Alckmin. "Até faço o convite a ele, se ele quiser, para fazer o debate sobre segurança pública, seja pela televisão, internet ou rádio, para conhecer melhor as propostas e a gente aprofundar o tema", disse. Por meio de sua assessoria, Bolsonaro afirmou que não faria comentários sobre a declaração do tucano.

Alckmin disse que escolheu o Rio para o lançamento de suas propostas para a área de segurança pública por causa da intervenção federal no Estado. "Hoje, o tema político é só o tema da segurança pública. A política aqui é a segurança. Escolhemos o Rio de Janeiro exatamente porque essa é uma preocupação do Rio de Janeiro. Não é comum você ter uma intervenção federal", declarou.

O tucano anunciou que, se eleito, pretende criar uma Guarda Nacional, Militar e Federal para cobrir emergências de segurança em qualquer ponto do território. Além disso, afirmou que aumentaria o tempo máximo de internação de adolescentes, no caso de crimes hediondos, de três para oito anos.

Jantar

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Questionado pela imprensa, Alckmin negou que tenha discutido com líderes de seu partido por causa da falta de apoio à sua pré-candidatura, como noticiaram os jornais Folha de S. Paulo e O Globo. O ex-governador teria se irritado em um jantar, na segunda-feira passada, com aliados que o pressionavam a mudar a condução da pré-campanha. No momento de maior tensão, Alckmin teria perguntado aos correligionários se queriam outro nome para disputar a eleição no lugar dele.

Ao responder a pergunta sobre se ele chegou a jogar um guardanapo na mesa durante o jantar, o tucano negou. "Não teve isso", disse Alckmin, e garantiu que a sua relação com os aliados "está ótima". Mas foi irônico ao falar como seria o seu palanque no Rio. "Estou querendo saber também", disse rindo.

À noite, durante sabatina do jornal Correio Braziliense, em Brasília, o presidenciável voltou a ser questionado sobre o suposto episódio. "Não tem estresse. Todo partido grande tem divergência. Isso é natural", respondeu ele.

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O pré-candidato tucano também disse que não há possibilidade de seu partido trocar o nome que vai disputar o Palácio do Planalto. "Isso não existe", afirmou Alckmin. "Agora, claro que tudo está nas mãos de Deus e eu preciso estar vivo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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