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Política

Temer: período de interinidade não é útil para o País

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Brasília - O presidente em exercício, Michel Temer, afirmou nesta quinta-feira, 2, em entrevista ao Jornal do SBT, que não tem trabalhado para acelerar o processo de impeachment, mas disse que a transitoriedade não é boa para o País. "Eu soube que o Senado quer antecipar (o impeachment) e antecipar em benefício do País", afirmou.

"Convenhamos, com muita franqueza, ficar nessa situação de transitoriedade não é útil para o País, não é útil para senhora presidente que fica fazendo naturalmente campanha para tentar voltar e não é útil para governo, porque as pessoas olham ainda como se o governo fosse ainda episódico, fosse transitório", afirmou.

Apesar disso, ele atribuiu aos poucos dias de seu governo a queda menor do que a esperada no resultado do Produto Interno Bruto (PIB) seu governo interino. "Quero registrar que a queda do PIB foi menor que a esperada, esperavam 0,8% e caiu 0,3%, o que já é um indicativo que esse brevíssimo período que estamos governando já produziu um efeito positivo", disse.

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Temer disse ainda que não tem trabalhado para garantir os votos necessários no Senado pelo afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff. "Em relação ao Senado eu vou fazer tal e qual eu fiz no episódio da Câmara, eu não entusiasmei ninguém a votar em uma ou em outra posição", afirmou.

Sobre estar recebendo senadores nestes 20 dias de governo interino, o presidente em exercício disse que o faz "em funções de pleitos e postulações". "Mas não tratamos absolutamente nada", afirmou.

Ele reconheceu, entretanto, que os aliados estão acompanhando de perto o placar. "É verdade os nossos interlocutores dizem que fazemos aqui os cálculos e há um grupo de 59, 60 senadores (a favor do afastamento definitivo de Dilma)", disse. "É a informação que eu tenho, mas não é coisa que eu faço ou a qual me dedico. Eu não trato deste assunto."

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O presidente em exercício rechaçou a tese de golpe no impeachment e disse que há base na Constituição para ele exercer interinamente a presidência. Ele destacou que as pedaladas - que estão na base do pedido do impeachment - configuram crime de responsabilidade e que o principio básico que o administrador público tem que obedecer é a legalidade. "Cabe ao Congresso Nacional fazer (esse julgamento)", afirmou, ressaltando que o julgamento é político.

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