/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Política

Nulidades serão objeto de recurso à CCJ, diz Cunha

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
audima
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Brasília - O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que entrará com recurso, com efeito suspensivo, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) contra a decisão do Conselho de Ética da Casa. Por 11 votos a 9, o conselho aprovou nesta terça-feira, 14, parecer pedindo a cassação do peemedebista.

"O processo foi todo conduzido com parcialidade, com nulidades gritantes", afirmou Eduardo Cunha em nota divulgada após a decisão do conselho. Uma das nulidades que o peemedebista questionará na CCJ será a escolha do relator do parecer aprovado, deputado Marcos Rogério (DEM-RO).

Para Cunha, o deputado de Rondônia não poderia ter proferido parecer "após ter se filiado a partido integrante do bloco do meu partido". Marcos Rogério era do PDT e se filiou em abril deste ano ao DEM, quando já tinha sido escolhido relator de cassação do processo do presidente afastado da Câmara dos Deputados.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

"Essas nulidades serão todas objetos de recurso com efeito suspensivo à CCJ, onde tenho absoluta confiança que esse parecer não será levado adiante", afirmou. Cunha tem até cinco dias úteis para recorrer à comissão. O colegiado, porém, não poderá analisar o mérito do parecer, só podendo discutir eventuais vícios regimentais.

Assim que o recurso chegar à CCJ, ele trancará a pauta do colegiado. Se a comissão entender que houve algum erro procedimental, pode solicitar que o conselho de Ética corrija o erro. Caso o recurso seja rejeitado, o processo de Cunha seguirá para o plenário da Câmara. Para que a cassação seja aprovada, são necessários 257 votos.

Na nota divulgada, Cunha também voltou a repetir que não possui contas secretas no exterior. "Repito: sou inocente da acusação a mim imputada pelo parecer do Conselho de Ética", disse. Cunha foi alvo de processo de cassação sob acusação de mentir à CPI da Petrobras em 2015 de que não possuía contas não declaradas fora do País.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.