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Política

Líder do PRB recusa pedido de Russomanno e diz que tia Eron votará como quiser

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Brasília - Líder do PRB na Câmara, o deputado Márcio Marinho (BA), rejeitou o pedido do deputado e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (PRB-SP), para fazer uma reunião de bancada com o objetivo de discutir o voto da deputada Tia Eron (PRB-BA) no Conselho de Ética.

Marinho negou pressão da sigla sobre a parlamentar e disse que ela está livre para definir seu voto. "A decisão será de foro íntimo da deputada Tia Eron. O partido a liberou para votar como ela quiser", afirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Ele também criticou a pressão da imprensa sobre a deputada.

"Vocês estão fazendo a interpretação errada dos fatos", declarou. Marinho disse que se o voto no colegiado fosse dele, já teria anunciado sua posição. Mais cedo, Russomanno pediu uma reunião com a cúpula do seu partido e com a bancada da Câmara para discutir o desgaste da situação envolvendo a colega.

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De acordo com fontes, o objetivo era pressionar a direção da sigla para que a deputada não desse o voto favorável à Cunha. Tanto Russomanno quanto o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) temem que o desgaste do partido em salvar Cunha da cassação atrapalhe a candidatura deles. "O Celso está desesperado", contou um parlamentar.

Russomanno também procurou o primeiro-secretário da Mesa Diretora da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), para pedir seu apoio na convocação da reunião. Mansur o aconselhou a se posicionar publicamente sobre o pedido de cassação de Cunha. O primeiro-secretário respondeu ao colega que uma reunião da bancada poderia gerar mais desgastes ao pré-candidato se a maioria dos deputados do PRB fechassem questão em apoio ao peemedebista, isolando Russomanno.

"E se ele perder na reunião da bancada? Tem de se posicionar individualmente", defendeu Mansur. O deputado admitiu que se o voto da deputada Tia Eron salvar Cunha do pedido de cassação no conselho poderá ter consequências na campanha eleitoral de Russomanno.

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Assim, Mansur acredita que ao tomar uma posição pessoal sobre o caso, Russomanno se blindaria do desgaste. Mansur considerou constrangedor a bancada se posicionar sobre o voto da colega. No entanto, ele recomendou que Russomanno diga publicamente que se ele fosse o titular do conselho, que votaria pela cassação do peemedebista.

Na avaliação de parlamentares, ao se ausentar da sessão de ontem no Conselho de Ética, a deputada sinalizou a mudança de posição à favor do pedido de cassação e deu esperanças ao grupo de Cunha de que votaria favorável ao peemedebista. "Acho que os votos no conselho estão consolidados. Na minha leitura, ela votava (contra o parecer de Marcos Rogério) ontem", disse o deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), autor do voto em separado no conselho que sugeriu uma punição mais branda a Cunha.

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