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Política

Pizzolato faz greve de fome em penitenciária na Itália

Na semana passada, o Tribunal Administrativo Regional do Lázio não acolheu o recurso apresentado pela defesa de Pizzolato e autorizou sua extradição

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
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Foto: Agência Brasil
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Roma - O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato começou uma greve de fome na cadeia de Modena, após a confirmação de sua extradição ao Brasil. Pizzolato, condenado por envolvimento no mensalão, já havia tornado pública a intenção de fazer o protesto. Segundo uma fonte da penitenciária Sant'Anna, Pizzolato começou oficialmente sua greve de fome nesta quinta-feira, 11. "Hoje ele não almoçou e deixou claro a intenção de continuar", disse.

Na semana passada, o Tribunal Administrativo Regional do Lázio não acolheu o recurso apresentado pela defesa e autorizou sua extradição. A partir da próxima segunda-feira, 15, o governo brasileiro já pode providenciar o retorno de Pizzolato. Para os juízes da corte italiana, não houve erro ministerial na autorização da extradição. A defesa de Pizzolato afirmou que vai recorrer e apresentará recurso no Conselho de Estado, segunda e última instância da justiça administrativa.

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O juiz de turno decidirá se analisa o pedido ou não. Caso aceite a análise, a extradição poderá ser suspensa mais uma vez ou ele poderá ser mandado de volta ao Brasil enquanto espera o julgamento do caso. O governo brasileiro tem 20 dias, a partir de segunda-feira, para organizar a retirada do petista do país.

Segundo a imprensa italiana, Pizzolato teria iniciado a greve de fome já na noite dessa quarta. A reportagem tentou contatar o advogado Alessandro Sivelli, mas não obteve resposta.

Henrique Pizzolato foi condenado no processo do mensalão a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Henrique Pizzolato fugiu para a Itália com os documentos falsos do irmão morto em 1978, e acabou sendo preso em Maranello, em fevereiro de 2014.

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