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Política

Câmara começa hoje a discutir redução de ministérios

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Brasília - Não bastasse a crise econômica e política, o governo terá a partir desta terça-feira, 30, mais uma questão polêmica para tratar com o Legislativo. Começa a funcionar na Câmara dos Deputados uma comissão especial que discutirá uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz de 39 para 20 o número de ministérios.

A proposta apresentada em 2013 pelo hoje presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), será relatada pelo pupilo do desafeto do Palácio do Planalto, o líder do PMDB na Casa, Leonardo Picciani (RJ). A presidência da comissão ficará com o deputado Evandro Gussi (PV-SP).

Bandeira do PMDB e arma para pressionar o governo, a redução do número de ministérios deve ter ritmo acelerado na Câmara. Picciani ainda não apresentou seu plano de trabalho, mas não deve utilizar todas as 40 sessões a que tem direito. O peemedebista deve aguardar as dez reuniões exigidas pelo regimento da Casa para que deputados apresentem emendas e, logo depois, apresentará seu relatório para votação.

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Superada essa etapa, o texto segue para votação em dois turnos na Câmara e, em seguida, no Senado, casa presidida por outro peemedebista, Renan Calheiros (AL), responsável por também tirar o sono da presidente Dilma Rousseff em várias oportunidades.

O PT, partido da presidente, tem apenas três titulares na comissão - os deputados José Airton Cirilo (CE), José Mentor (SP) e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE). O PMDB tem três representantes. Os principais partidos de oposição têm cinco representantes: três do PSDB, um do DEM e um do PPS.

A proposta de redução foi aprovada em abril na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mesmo após a presidente entregar a articulação política do governo ao PMDB. O fato de a presidente pôr seu vice, Michel Temer (PMDB), para comandar a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) não acalmou os ânimos dos peemedebistas naquela ocasião.

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Na semana passada, após reunião da bancada, Picciani já havia informado que, superados os projetos de ajuste fiscal do governo, a prioridade de seu partido seria a redução do número de ministérios.

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