/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Política

Confusão generalizada toma conta do plenário durante audiência com Weintraub

Parlamentares que apoiam o governo reagiram a críticas e xingamentos feitos por oposicionistas ao ministro da Educação

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
audima
audima
Foto: Agência Brasil
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Após mais de cinco horas de audiência pública em que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, é ouvido e questionado por deputados na Câmara, uma confusão generalizada tomou conta do plenário. Parlamentares que apoiam o governo reagiram a críticas e xingamentos feitos por oposicionistas ao titular da pasta.

Em discurso, a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) afirmou que o ministro demonstrou "profundo desconhecimento" sobre a pauta da Educação no País e chamou Weintraub de "debochado" e "incompetente". Assim que desceu da tribuna, deputados governistas começaram a tirar satisfações.

A discussão levou o primeiro-vice-presidente da Casa, Marcos Pereira (PRB-SP), a suspender a sessão por cinco minutos. Diante da gritaria, ele chegou a ameaçar encerrar a sessão naquele momento. Ela está marcada para acabar às 21h.

Momentos antes, outro bate-boca já havia tumultuado a reunião. Ao iniciar sua fala, o deputado André Janones (Avante-MG) cobrou atenção de Weintraub. "Olha para mim enquanto eu estou falando, seu covarde, seu debochado. Eu prestei atenção no senhor durante três horas, agora preste atenção em mim", afirmou.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Ele também cobrou do ministro para "descer do pedestal" e disse que ele não merecia respeito. "O senhor é um moleque, não sabe o que é viver em uma democracia", completou. Enquanto isso, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) gritou, fora do microfone: "respeita o ministro, seu palhaço".

Janones disse ainda que o governo Bolsonaro comete erros e acertos, mas classificou a indicação de Weintraub para o cargo como um "grande erro". Ele também afirmou que as universidades não são patrimônio nem da esquerda e nem da direita, "mas do Brasil".

Convite

Mais cedo, Weitraub afirmou que convidou a deputada Tábata Amaral (PDT-SP) para uma visita ao MEC, mas disse que ela recusou. A deputada afirmou que nunca recebeu tal convite. Nos bastidores, o ministro e a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), pediram a assessores para localizarem o documento.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

Em seguida, Weintraub reafirmou no microfone que o convite foi feito, mas Tábata poderia não tê-lo recebido. Ele afirmou que seria um grande prazer recebê-la para conversar.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.