Prefeito de Marilândia é denunciado por compra de votos
Procuradoria Regional Eleitoral no Espírito Santo (PRE/ES) denunciou Geder Camata por compra de votos, falsidade na prestação das contas de campanha, associação criminosa, entre outros
O prefeito reeleito de Marilândia, Geder Camata, foi denunciado pela Procuradoria Regional Eleitoral no Espírito Santo (PRE/ES) pela prática de diversos crimes eleitorais nas últimas eleições, realizadas em outubro do ano passado.
As denúncias foram feitas por concentração de eleitores com intuito de fraudar a votação, falsidade na prestação das contas de campanha, associação criminosa, propaganda eleitoral no dia da eleição e compra de votos - esta última por 13 vezes.
Segundo o PRE/ES, Geder Camata e outras cinco pessoas, que também foram denunciadas, abordavam os eleitores, ofereciam e entregavam R$ 100 e uma camisa na cor azul, que representava a cor da campanha do prefeito e de seu partido (PSDB), em troca de seus votos.
Além disso, os eleitores deveriam ficar nas ruas centrais de Marilândia e das localidade de Sapucaia e Patrimônio do Rádio no dia da eleição, com o objetivo de promover e dar destaque à candidatura de Geder Camata.
O procurador regional Eleitoral no Espírito Santo, Carlos Vinicius Cabeleira, destaca que os motivos dos crimes de corrupção eleitoral são desfavoráveis a todos os denunciados e, em especial, a Geder Camata.
“Os crimes cometidos revelam a intenção de chegar ao poder a qualquer custo, ainda que para isso fosse preciso macular a legitimidade do processo democrático eleitoral. Os crimes praticados tiveram consequências acima das normais, tendo em vista que envolveram a compra de votos de várias pessoas simples, algumas provenientes da zona rural de Marilândia, e de maneira generalizada, causando grave dano à sociedade local como um todo”, explica.
Veja na íntegra a resposta do prefeito Geder Camata:
Em relação ao processo mencionado na notícia, ainda não houve a citação formal em relação ao mesmo, porém, tão logo seja realizada, todas as providências jurídicas serão tomadas, não só no sentido de refutar as inverídicas alegações, como também de submeter os responsáveis pelas alegações aos rigores da Lei.
O prefeito sente-se extremamente aviltado e entristecido que mesmo nos dias atuais, em que impera o estado democrático de direito, que tal notícia seja veiculada de forma irresponsável, sem que ao menos lhe tenha sido oportunizado o direito de se manifestar sofre as falsas imputações sofridas.
>>Veja o caso<<