/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Política

Após ser vaiado, novo ministro da Cultura garante permanência de programas

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
audima
audima
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Brasília - Um dia depois de tomar posse como ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho (DEM-PE) foi recebido com vaias e cartazes de protesto por funcionários da Cultura em uma reunião de apresentação, mas garantiu que pretende preservar fundações ligadas a pasta e programas de incentivo, como a Lei Rouanet.

O incidente aconteceu na sede do antigo MinC (Ministério da Cultura), que perdeu o status de ministério no enxugamento da máquina promovido pelo presidente interino Michel Temer (PMDB). A mudança gerou forte reação do setor.

Apesar do clima hostil, o ministro conseguiu controlar a situação e fez uma intervenção garantindo que as atribuições do MinC passarão para a Secretaria Nacional de Cultura, que terá "identidade e autonomia com a área".

"Todas as entidades indiretas vinculadas ao MinC serão preservadas", afirmou Mendonça. São elas a Funarte, Fundação Cultural Palmares, Fundação Casa de Rui Barbosa, Biblioteca Nacioanl, Iphan e Ancine.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

No primeiro desenho da reforma ministerial, Michel Temer pretendia preservar o MinC. O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), chegou a ser convidado para ocupar a pasta, mas o vice-presidente mudou de ideia poucos dias antes da votação da admissibilidade do impeachment no Senado.

Mesmo assim, o PPS ainda terá a prerrogativa de indicar o secretário nacional de Cultura. Freire disse ao jornal O Estado de S. Paulo que não pretende assumir ele próprio a vaga. Ele disse a Temer e Mendonça que irá procurar alguém ligado ao setor.

"Alguns setores da Cultura são meros aparelhos partidários", diz Freire, sem citar nomes. Ele garante, ainda, que as leis de incentivo, como a Rouanet, serão preservadas. "A Lei Rouanet não vai acabar. Esse boato faz parte de uma campanha daqueles que precisaram sair do ministério", afirmou.

Bolsa interrompida.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

Em outro momento tenso no seu primeiro dia à frente do MEC, Mendonça Filho teve que desmentir rumores, divulgados nas redes sociais, de que acabaria com o programa "Bolsa Permanência", que mantém estudantes em situação de vulnerabilidade em universidades pagas.

Criado para atender setores como quilombolas e indígenas, o programa não será suspenso, mas não aceitará novas inscrições. A justificativa é que a demanda superou o orçamento. Inicialmente, o programa deveria contemplar 4 mil pessoas, mas atualmente já são 13 mil dependentes.

Segundo o MEC, a decisão de não abrir novas inscrições foi tomada nos últimos dias da gestão anterior.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.