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Política

Toffoli defende limite para gastos para candidatos em campanha eleitoral

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, comemorou o fato de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter colocado a reforma política em votação porque considera que é importante que haja definições sobre um tema que está em debate há anos. Mas ele evitou comentar o teor das alterações aprovadas em primeiro turno, no plenário da Câmara. Toffoli defendeu, no entanto, que sejam estabelecidos limites de gastos para os candidatos.

"Vamos aguardar qual seja a definição. O que eu penso ser bastante importante é que se estabeleça limite de gastos. Hoje são os próprios candidatos que se autolimitam. Ou seja, o céu é o limite. Já tive oportunidades de dizer em audiências públicas da necessidade de se colocar limite de gastos. E também o limite de doação das pessoas jurídicas é muito alto, 2% do faturamento. É necessário que se coloque um valor nominal fixo por empresa para doação, além deste proporcional sobre o faturamento", comentou Toffoli, após cerimônia de lançamento do novo modelo de carteira de identidade com dados unificados, no Palácio do Planalto.

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"O Congresso tem legitimidade para fazer emendas à Constituição. Eu não vou comentar se está indo para o lado bom ou se está indo para o lado ruim. Positivo é votar a reforma política", acrescentou. Na avaliação dele, o fato de Cunha ter colocado todos os temas a voto foi positivo. "O que o presidente Eduardo Cunha fez, de colocar todos aqueles temas a voto, eu penso que isso foi muito positivo, para que não fique sempre aquela expectativa sobre o que vai ter, o que não vai ter, o que vai sair ou o que não vai sair."

O presidente do TSE evitou fazer juízo de valor sobre se considerava o fim da reeleição uma coisa boa para o País. Ele apenas avaliou que este fato reduzirá muito o número de processos eleitorais em tramitação no TSE. "Caso a reeleição seja definitivamente aprovada, há um dado concreto: isso diminui o número de processos na justiça eleitoral, porque há muitos processos que envolvem uso da máquina, que deixarão de existir", declarou.

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Toffoli falou também da sua preocupação com os "problemas operacionais" que poderão surgir com a unificação das eleições, que poderão ocorrer a partir de 2022. Mas ressalvou que a unificação não trará nenhum problema de falta de segurança no sistema, que considera "absolutamente seguro". Segundo ele, "a unificação das eleições pode gerar um número, conforme o sistema eleitoral mantido, da base proporcional, de eventualmente até cerca de três milhões de candidatos numa eleição unificada no Brasil", o que representaria três milhões de prestações de conta, o que é um número muito alto, na avaliação dele. E emendou: "Do ponto de vista operacional, isso é uma preocupação, mas a justiça eleitoral estará sempre apta a fazer aquilo que o Congresso vier a determinar".

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