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Política

STF remarca para dia 22 de maio julgamento de ação penal de Maluf

O relator do processo é o ministro Luiz Fux, que julgará o processo junto dos ministros Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio Mello, Alexandre de Moraes e Rosa Weber

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O Supremo Tribunal Federal (STF) remarcou para o dia 22 de maio o julgamento da ação penal em que o deputado afastado Paulo Maluf (PP-SP) é acusado de falsidade ideológica. A princípio, a Primeira Turma da Corte julgaria o caso em 15 de maio, data divulgada nesta quinta-feira, 26.

No dia 15, a Segunda Turma do STF julgará a ação penal do deputado federal Nelson Meurer (PP-PR), réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O caso de Meurer marcará o primeiro julgamento de uma ação penal da Lava Jato no STF. O ministro Edson Fachin, relator do caso, marcou nesta semana o dia do julgamento.

Reagendado para o dia 22, o caso de Maluf irá analisar a acusação que pesa sobre o parlamentar por ter supostamente recebido financiamento de uma empresa da qual era sócio sem prestar esclarecimentos na campanha eleitoral de 2010.

O relator do processo é o ministro Luiz Fux, que julgará o processo junto dos ministros Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio Mello, Alexandre de Moraes e Rosa Weber.

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A denúncia contra o parlamentar foi oferecida em 2014 pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. De acordo com a procuradoria, Maluf teve R$ 168,5 mil de despesas de campanha pagas por empresa pertencente à sua família, a Eucatex. O valor, não declarado, foi usado para custeio de material de campanha. "As notas fiscais indicam, sem sombra de dúvidas, que as despesas pagas pela Eucatex SA custearam a confecção de material de campanha de Paulo Maluf", escreveu Janot.

Segundo a defesa do parlamentar, "todas as provas obtidas nos autos indicam de maneira veemente que o Acusado não participava das Contas da Campanha de 2010". Os advogados pedem a declaração da nulidade da ação.

Domiciliar

Maluf, condenado em outra ação penal por lavagem de dinheiro, está em prisão domiciliar deste o final do março, quando o ministro Dias Toffoli autorizou sua transferência do Complexo Penitenciário da Papuda por questões humanitárias, em função do estado de saúde do deputado.

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Ele estava na Papuda desde dezembro do ano passado, por determinação do ministro Edson Fachin, relator da ação penal na qual Maluf foi condenado a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em maio do ano passado, pela Primeira Turma.

No último dia 19, Fachin, em uma decisão anunciada no plenário, concedeu o habeas corpus ao parlamentar, para que continue cumprindo a pena em casa.

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