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Política

Seria indelicadeza com Meirelles discutir agora chapa com o MDB, diz Alckmin

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência da República, reiterou nesta sexta-feira, 27, que não conversou sobre a possibilidade de uma eventual aliança com o MDB, que incluiria o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como seu vice.

Em evento da UGT na capital paulista, o presidenciável disse, no entanto, que deve buscar todos os partidos e voltou a defender a construção de um "centro democrático", que integraria não apenas as legendas mas outros setores da sociedade.

"Seria até uma indelicadeza com Meirelles, que é pré-candidato de um grande partido, colocar dessa forma. Agora, sempre defendo o diálogo, vou conversar com todos os partidos, até porque sou presidente do meu", disse a jornalistas após sua participação no evento. "Agora estou trabalhando para construir um centro democrático, uma convergência", acrescentou.

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Alckmin participou do evento de comemoração do dia 1º de maio da UGT. Além dele, outros quatro presidenciáveis foram convidados: Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), Aldo Rebelo (SD) e Guilherme Afif Domingos (PSD).

Questionado sobre o seu desempenho nas últimas pesquisas, que tem preocupado parte de seus aliados, o tucano voltou a minimizar sua importância neste momento. "Já estamos entre 6% e 10% no Brasil e o importante é crescer na hora certa, lá na frente, quando o voto se define", disse, brincando, em seguida, com os repórteres. "É preciso administrar o estresse, é meu dever como médico e reconheço que existem dois ansiosos na vida: jornalistas e candidatos." ()

Reformas

A uma plateia de trabalhadores e dirigentes sindicais presentes ao evento de comemoração do 1º de maio da UGT, Alckmin defendeu a reforma trabalhista e o fim do imposto sindical. De acordo com o presidenciável do PSDB, o objetivo da reforma é gerar empregos.

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"O objetivo da reforma foi modernizar uma legislação que foi inspirada no tempo do Mussolini para uma mais moderna. Se tem imperfeições, vamos corrigi-las", disse o tucano, citando como exemplo casos como o trabalho intermitente e a insalubridade para gestantes.

Sobre o fim do imposto sindical, o ex-governador se posicionou contra sua volta, mas disse que é necessário achar uma maneira de garantir o custeio dessas entidades. "Custeio do movimento sindical está correto. Agora, obrigar através de imposto está errado. Não sou contra os trabalhadores, sou contra o espírito corporativo, o Brasil foi dominado por ele", acrescentou.

Questionado sobre sua posição sobre as privatizações, o tucano defendeu que o Estado não deve se comportar como "empresário" e defendeu a privatização de parte das estatais brasileiras. "Ou temos coragem de pôr o dedo na ferida e corrigir o que esta errado ou ficamos para trás, disse.

Bancos

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Apesar das propostas contrárias ao que defende a maioria dos sindicatos, que lhe renderam algumas vaias no fim da apresentação, Alckmin fez acenos aos trabalhadores. Ele disse que não vai privatizar a Petrobras nem o Banco do Brasil e apresentou propostas como a de mudar a remuneração do FGTS para a Taxa de Longo Prazo (TLP) e o plano para dobrar a renda do trabalhador brasileiro com o fundo.

Alckmin ainda criticou a concentração bancária no País, que, em seu entendimento, é uma das causas para a queda da Selic não chegar ao consumidor final. "Esse setor precisa de concorrência. Não apenas bancos estatais, mas fintechs, cooperativas de crédito, precisamos de mais bancos", defendeu.

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