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Política

Minha responsabilidade 'cresce muito' com ausência de Lula, afirma Ciro

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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O pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) fez nesta sexta-feira, 27, um aceno ao PT e afirmou que sua responsabilidade "cresce muito" com a ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição. Ainda em busca de uma aliança com a legenda de Lula, condenado e preso em Curitiba, e em conversas com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, o pedetista afirmou que o processo só está começando, e que é preciso "pensar" sobre a situação.

Em seminário promovido pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo, Ciro afirmou que o PDT apoia pré-candidatos a governador do PT no Ceará, na Bahia, no Acre e no Piauí, mas que não há reciprocidade do outro lado. "Não dá para desconfiar da minha relação com o PT, o resto é jogo. Nós não somos fominha, o PDT tem candidatos em nove Estados e o PT não apoia a gente em nenhum lugar. Tudo bem, faz parte, mas vamos e venhamos, o processo está só começando", declarou Ciro.

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O presidenciável do PDT fez uma comparação da eleição presidencial com uma corrida de Fórmula 1. Para ele, cada presidenciável está na pista "sozinho" no momento e as alianças ainda não estão formadas. "Eu sou um cara frio, tranquilo, a estrada está tortuosa, mas essa eleição está para mim. Com a tragédia que está acontecendo com o Lula, a minha responsabilidade cresceu muito", disse.

Ciro Gomes afirmou que é preciso ter "respeito e paciência com o PT" no atual momento, mas ressaltou que é preciso "pensar" sobre o cenário. "O Lula é candidato? Não vou responder? E, se ele não for, o que é que o PT vai fazer? Não vou responder nada", declarou o ex-ministro, repetindo achar natural que o PT tenha candidato.

Visita

Ao ouvir um grito da plateia de "viva Lula", Ciro Gomes completou: "e livre!". Ele afirmou que está recorrendo da decisão da Justiça Federal em Curitiba que o proibiu de visitar o petista na sala especial onde está preso, na capital paranaense.

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"Estamos recorrendo na Justiça para visitar, fazer comício lá não vou, não sou do PT", disse Ciro. Ele classificou Lula como um "velho camarada" e disse que tem ajudado o petista "todos os dias nos últimos 16 anos".

'Falar por dois'

Ao citar os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede), Ciro Gomes afirmou que pretende conversar tanto com ambientalistas quanto com ruralistas. "Quero ver se eu falo por dois pra gente sentar e resolver o problema", declarou.

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