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Política

PT age como organização criminosa, ataca Cunha

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Brasília - Na tentativa de se defender da ofensiva do PT após a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que o partido age "à semelhança de organizações criminosas".

Segundo ele, a legenda o ataca para disfarçar os seus erros. "(O PT) tem que disfarçar que o seu tesoureiro está preso, que o seu marqueteiro está preso, que o marqueteiro recebeu dinheiro por fora da campanha, enfim, o PT tem que disfarçar os seus malfeitos tentando buscar companhia nos bancos dos réus. PT sempre age assim à semelhança de organizações criminosas", declarou.

O presidente da Câmara afirmou não ter conhecimento dos novos inquéritos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e ironizou o "conteúdo secreto" das novas ações. Ele voltou a criticar a celeridade no tratamento do seu processo. "É impressionante a seletividade e a celeridade quando se trata comigo. Deveriam, a Procuradoria-geral da República (PGR), ter a mesma celeridade com os demais investigados que existem lá. Eu não vi nenhuma outra denúncia ser apresentada contra quem quer que seja", disse.

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Cunha desqualificou o depoimento do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, afirmando que não foi apresentada nenhuma prova e que o Conselho de Ética faz "carnaval" com o depoimento. Segundo ele, a acusação de Baiano de que teria entregado R$ 4 milhões ao parlamentar é um fato "mentiroso", que já foi desmentido por ele através de sua defesa. "Constrangedor é trazerem para cá algo que não tem nada a ver com a representação, visando me constranger, isso já faz parte do processo", declarou.

O peemedebista voltou a repetir que vai recorrer ao processo e acusou o colegiado de cometer erros propositais. "Não tenha dúvida que eu vou questionar, é óbvio que eu vou, eles fazem de propósito com essa finalidade, a decisão é muito clara." Questionado sobre a petição entregue hoje pela organização Avaaz pedindo a sua cassação, com mais de 1,3 milhão de assinaturas, Cunha disse que Dilma tem mais assinaturas em seu desfavor.

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"Eu acho que tem mais pela saída da presidente, acho que ela está com uns 5 milhões. Fui eleito por 230 mil pessoas no Estado do RJ, eu não fui votado fora do meu Estado, é normal, não vejo nenhum problema, eu não enganei a população para obter um mandato pelo Brasil inteiro" criticou.

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