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Política

Governador confirma reforma no secretariado, mas ainda deve definir nomes

Em entrevista à Rádio Jovem Pan News, Renato Casagrande afirmou que discute internamente antes de anunciar novos nomes

Redação Folha Vitória
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Foto: Alex Pandini
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Na metade de seu mandato e em meio a uma pandemia, o governador Renato Casagrande já fez mudanças no secretariado e pretende mexer ainda mais na equipe de governo. Entra em cena o aliado e ex-prefeito de Viana Gilson Daniel (Podemos), que assume a Secretaria de Governo e ganha status de "supersecretário". O ex-titular da pasta, Tyago Hoffmann assume uma nova secretaria, com a fusão das pastas de Desenvolvimento e Ciência e Tecnologia. Em entrevista à Rádio Jovem Pan News Vitória na manhã desta terça (2), pelo aniversário de um ano da rádio, o governador afirmou que mais mudanças acontecerão em breve.

"Ainda não tenho uma definição de nomes em outras secretarias. Então, eu prefiro não adiantar porque fico expondo pessoas e eu prefiro avançar nessa discussão interna primeiro. A chegada do Gilson se incorpora ao que pensamos para o governo. É mais um gestor importante para nossa equipe. Se incorpora. Mais uma liderança que vai nos ajudar. Nessa relação com os municípios vai nos ajudar muito, assim como dentro do governo", disse o governador.

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Casagrande também citou o peso da liderança do ex-prefeito. "Sim, o Gilson é uma liderança importante. Já demonstrou sua competência e vai ajudar agora o governo pra gente poder ir renovando a politica capixaba".

Segundo apuração da coluna De Olho no Poder, as secretarias que devem ter troca de comando são as pastas de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades) e de Turismo (Setur). Os nomes ainda são mantidos a sete chaves.

Repasses federais

Na entrevista à Pan News, Casagrande também falou do embate com o governo federal depois que o Presidente apresentou números de repasses de recursos  para os Estados. O governador contestou e disse que os números apresentados por Bolsonaro estão errados. 

"Sem dúvida, a informação não é verdadeira. O governo do Estado recebeu do governo federal R$ 1,2 bi e deixamos de pagar mais de R$ 269 milhões, então adiou-se o pagamento da dívida. Então somando, recebemos extraordinariamente no ano passado R$ 1,5 bi, desse total de R$ 16,1 bilhões que o governo federal disse que repassou. Então, não é uma informação verdadeira e isso causa um desgaste, ter que ficar explicando essas coisas, justificando essas coisas. E isso tem sido na pandemia toda até agora. O tempo todo a gente lida com fake news e tem que explicar o que é real", afirmou Casagrande.

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Apesar desses embates, Casagrande afirmou que não tem problemas em se reunir com o Presidente para discutir medidas e defender os interesses do Estado. "Bolsonaro é um negacionista, mas a equipe dele está sempre em contato conosco, inclusive ele. Nós, governadores, não vamos olhar os erros do passado do governo federal. Vamos olhar o que podemos construir juntos daqui para a frente. Nós estamos pedindo apoio por causa da pandemia. É muito ruim ficar cuidando da pandemia sem o apoio do governo federal como aconteceu nesse ano (2020). Por isso estamos dispostos a sentarmos à mesa na hora que o Presidente chamar a gente". 

Veja abaixo, na íntegra, a entrevista concedida por Casagrande à Rádio Jovem Pan News Vitória:

Entrevista de Casagrande à Pan News


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